A Nau Dos Insensatos

Sebastian Brant - A Nau Dos Insensatos

Das Narrenschiff (A Nau Dos Insensatos) do advogado da Basileia Sebastian Brant (entre 1458 e 1521) foi uma das primeiras obras ricamente ilustradas a ser impressa em língua alemã no século XV e uma das mais populares.

Após a primeira edição, que foi impressa em 1494 pelo antigo colega de universidade de Brant, Johann Bergmann, a sátira de Brant sobre a insensatez humana tornou-se um best-seller europeu.

Em 1574, mais de 40 edições do texto haviam surgido, incluindo traduções para o latim, o francês, o inglês, o holandês e o baixo-alemão.

O texto descreve uma viagem fictícia por mar de 112 insensatos, cada um representando um certo tipo de conduta humana, para a terra prometida de “Narragônia”.

A sucessão de insensatos é liderada pelo leitor tolo: convencido de sua aprendizagem, ele está empenhado em espantar as moscas que zumbem em torno de sua mesa abarrotada de livros, mas ele não abre os livros para adquirir conhecimentos.

Brant não critica tanto a insensatez, mas o fato de permanecer insensato por não reconhecer as próprias falhas.

Uma das razões para o grande sucesso da obra foi, sem dúvida, as xilogravuras de alta qualidade que introduzem e complementam o texto. Entre os artistas que colaboraram com Brant nesta obra está o jovem Albrecht Dürer, que logo após a conclusão desta obra deixou a Basileia e foi para Nuremberg.

A Nau Dos Insensatos, de Sebastian Brant,foi escrito como longo poema satírico, de perspectiva moralizante, em que o autor aponta com dedo crítico e irônico para a sociedade de seu tempo, denunciando as falhas e vícios tanto da nobreza quanto do vulgo, não poupando Igreja, Justiça, universidades e outras instituições.

Em 112 capítulos, cada qual dedicado a um tipo de insensato ou louco, Brant censura os excessos e o desleixo, a avidez por dinheiro e a falta de escrúpulos, a perda da fé e o desinteresse pelo cultivo do intelecto.

Em contraste com os sábios e prudentes, os insensatos desfilam pelas páginas do texto deixando evidente sua arrogância, grosseria, leviandade, indolência, gula, mentira, violência...

 

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Sebastian Brant – A Nau Dos Insensatos

Das Narrenschiff (A Nau Dos Insensatos) do advogado da Basileia Sebastian Brant (entre 1458 e 1521) foi uma das primeiras obras ricamente ilustradas a ser impressa em língua alemã no século XV e uma das mais populares.

Após a primeira edição, que foi impressa em 1494 pelo antigo colega de universidade de Brant, Johann Bergmann, a sátira de Brant sobre a insensatez humana tornou-se um best-seller europeu.

Em 1574, mais de 40 edições do texto haviam surgido, incluindo traduções para o latim, o francês, o inglês, o holandês e o baixo-alemão.

O texto descreve uma viagem fictícia por mar de 112 insensatos, cada um representando um certo tipo de conduta humana, para a terra prometida de “Narragônia”.

A sucessão de insensatos é liderada pelo leitor tolo: convencido de sua aprendizagem, ele está empenhado em espantar as moscas que zumbem em torno de sua mesa abarrotada de livros, mas ele não abre os livros para adquirir conhecimentos.

Brant não critica tanto a insensatez, mas o fato de permanecer insensato por não reconhecer as próprias falhas.

Uma das razões para o grande sucesso da obra foi, sem dúvida, as xilogravuras de alta qualidade que introduzem e complementam o texto. Entre os artistas que colaboraram com Brant nesta obra está o jovem Albrecht Dürer, que logo após a conclusão desta obra deixou a Basileia e foi para Nuremberg.

A Nau Dos Insensatos, de Sebastian Brant,foi escrito como longo poema satírico, de perspectiva moralizante, em que o autor aponta com dedo crítico e irônico para a sociedade de seu tempo, denunciando as falhas e vícios tanto da nobreza quanto do vulgo, não poupando Igreja, Justiça, universidades e outras instituições.

Em 112 capítulos, cada qual dedicado a um tipo de insensato ou louco, Brant censura os excessos e o desleixo, a avidez por dinheiro e a falta de escrúpulos, a perda da fé e o desinteresse pelo cultivo do intelecto.

Em contraste com os sábios e prudentes, os insensatos desfilam pelas páginas do texto deixando evidente sua arrogância, grosseria, leviandade, indolência, gula, mentira, violência…

 

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