Os Iranianos

Os iranianos, principalmente os da etnia persa dominante, cultivam a certeza de pertencer a uma das mais antigas e gloriosas civilizações. Alimentam com orgulho a memória de um povo que dominou boa parte do mundo graças a sucessivos impérios e cuja ciência um dia iluminou a humanidade. A grandeza iraniana compõe boa parte daquilo que Carl Jung chamava de “inconsciente coletivo”.


Crianças crescem ouvindo histórias sobre o papel central de seu país na história do mundo. Na literatura, alguns clássicos têm como narrativa as conquistas persas. Quase todos os líderes nacionais ao longo da história projetaram algum de tipo de hegemonia enraizada na ideia de um povo nobre de excepcional destino. Há muitos iranianos ateus ou alheios à religião, mas são raros os que não são ufanistas.
Céticos lembram que essa percepção é fruto de uma reconstrução da narrativa histórica por nacionalistas iranianos nos últimos 200 anos. O Império Safávida teria organizado fragmentos esparsos de memória nacional de forma a consolidar uma identidade coesa e crível.
“Muitos iranianos acreditam que sua civilização entrou em decadência a partir da invasão islâmica do século VII, que impôs a cultura árabe em detrimento da cultura persa”. Revelações como essa mostram facetas surpreendentes de uma nação muito contestada e pouco conhecida no Ocidente.
Na antiga Pérsia convivem tradição e modernidade, burocracia e mudanças aceleradas, mulheres com túnicas negras e calças jeans (como se vê na capa deste livro). Trata-se de uma nação que no século XX conheceu forte influência ocidental – nos tempos do xá Reza Pahlavi – e uma revolução islâmica, liderada pelos aiatolás.
Os iranianos mantêm os mercados de rua tradicionais, onde se vendem os famosos tapetes persas, mas não deixam de construir shoppings luxuosos à moda ocidental; é a nação daqueles que pregam o ódio ao Ocidente, mas que assistem também a uma invasão cultural vinda deste lado do mundo.
Neste livro surpreendente, o jornalista Samy Adghirni, correspondente em Teerã, percorre todos esses contrastes e muitos outros – da política à geografia, da gastronomia ao esporte, da cultura à economia – para revelar ao leitor brasileiro quem realmente são os iranianos.

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Os iranianos, principalmente os da etnia persa dominante, cultivam a certeza de pertencer a uma das mais antigas e gloriosas civilizações. Alimentam com orgulho a memória de um povo que dominou boa parte do mundo graças a sucessivos impérios e cuja ciência um dia iluminou a humanidade. A grandeza iraniana compõe boa parte daquilo que Carl Jung chamava de “inconsciente coletivo”.
Crianças crescem ouvindo histórias sobre o papel central de seu país na história do mundo. Na literatura, alguns clássicos têm como narrativa as conquistas persas. Quase todos os líderes nacionais ao longo da história projetaram algum de tipo de hegemonia enraizada na ideia de um povo nobre de excepcional destino. Há muitos iranianos ateus ou alheios à religião, mas são raros os que não são ufanistas.
Céticos lembram que essa percepção é fruto de uma reconstrução da narrativa histórica por nacionalistas iranianos nos últimos 200 anos. O Império Safávida teria organizado fragmentos esparsos de memória nacional de forma a consolidar uma identidade coesa e crível.
“Muitos iranianos acreditam que sua civilização entrou em decadência a partir da invasão islâmica do século VII, que impôs a cultura árabe em detrimento da cultura persa”. Revelações como essa mostram facetas surpreendentes de uma nação muito contestada e pouco conhecida no Ocidente.
Na antiga Pérsia convivem tradição e modernidade, burocracia e mudanças aceleradas, mulheres com túnicas negras e calças jeans (como se vê na capa deste livro). Trata-se de uma nação que no século XX conheceu forte influência ocidental – nos tempos do xá Reza Pahlavi – e uma revolução islâmica, liderada pelos aiatolás.
Os iranianos mantêm os mercados de rua tradicionais, onde se vendem os famosos tapetes persas, mas não deixam de construir shoppings luxuosos à moda ocidental; é a nação daqueles que pregam o ódio ao Ocidente, mas que assistem também a uma invasão cultural vinda deste lado do mundo.
Neste livro surpreendente, o jornalista Samy Adghirni, correspondente em Teerã, percorre todos esses contrastes e muitos outros – da política à geografia, da gastronomia ao esporte, da cultura à economia – para revelar ao leitor brasileiro quem realmente são os iranianos.

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