Amor Ao Teatro

Teórico, crítico teatral e professor, Sábato Magaldi iniciou sua carreira aos 23 anos. Ao longo de décadas de intensa produção intelectual, escreveu mais de 650 artigos e 2000 críticas para jornais e revistas.


A escritora e esposa de Sábato, Edla van Steen, enfrentou o desafio de compilar em um único volume tamanha produção. Redigidas entre as décadas de 1950 e 2000, as críticas aqui reunidas revelam a história do teatro brasileiro sob a ótica de um intelectual atento e militante pelas causas teatrais, seja em sala de aula seja na redação de jornais.
Organizado em ordem cronológica e pelos títulos dos espetáculos, Amor ao teatro apresenta análises fundamentadas e precisas, além de nos fazer relembrar ou conhecer toda uma classe teatral aqui mencionada.
Sábato assina um legado de incontestável importância para a história da arte brasileira. Ele acumulou prêmios, formou profissionais, espectadores e nos apresenta nesse livro o amor pelo teatro que norteou toda a sua vida.

O papel da crítica, no âmbito das expressões artísticas, é de fundamental importância por criar parâmetros de fruição e de execução das obras que chegam ao público. Independentemente do campo em que atua, a crítica é uma das formas mais contundentes de manter e elevar o padrão dos que fazem e dos que elaboram as mais diversas formas de arte.
Num voo raso pela história da arte, podemos perceber que a crítica toma corpo e é difundida nas sociedades no momento em que as artes passam a fazer parte não somente de uma elite social, mas também da vida daqueles que, embora não pertencendo à “alta cultura”, passam a ter contato direto com elas.
Com a Modernidade e o advento de uma abertura do fazer e gozar artísticos, a crítica passa a se fazer necessária, já que a quantidade de obras toma um vulto nunca antes visto.
Como um bem elitizado, para os poucos que, com tempo livre e poder aquisitivo, dela usufruíam, a cultura já serviu de oposição à barbárie que, segundo a elite da época, poderia se sobrepor à sua condição elevada de civilização.
Supor que o caminho da crítica se abriu para que pudessem, os “mais civilizados” (termos que hoje não fazem sentido e carregam um forte tom de uma pretensa arrogância de superioridade), conduzir o que seriam os moldes de uma ou outra expressão artística, não diminuiu nem diminui em nada seu valor; ele somente aponta os poderes sociais dirigindo, moldando, formando aqueles que começaram a enveredar pelo fazer artístico numa relação mais profissional, a um amplo terreno demarcado pelas transações mercantis, como até hoje acontece.

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Teórico, crítico teatral e professor, Sábato Magaldi iniciou sua carreira aos 23 anos. Ao longo de décadas de intensa produção intelectual, escreveu mais de 650 artigos e 2000 críticas para jornais e revistas.
A escritora e esposa de Sábato, Edla van Steen, enfrentou o desafio de compilar em um único volume tamanha produção. Redigidas entre as décadas de 1950 e 2000, as críticas aqui reunidas revelam a história do teatro brasileiro sob a ótica de um intelectual atento e militante pelas causas teatrais, seja em sala de aula seja na redação de jornais.
Organizado em ordem cronológica e pelos títulos dos espetáculos, Amor ao teatro apresenta análises fundamentadas e precisas, além de nos fazer relembrar ou conhecer toda uma classe teatral aqui mencionada.
Sábato assina um legado de incontestável importância para a história da arte brasileira. Ele acumulou prêmios, formou profissionais, espectadores e nos apresenta nesse livro o amor pelo teatro que norteou toda a sua vida.

O papel da crítica, no âmbito das expressões artísticas, é de fundamental importância por criar parâmetros de fruição e de execução das obras que chegam ao público. Independentemente do campo em que atua, a crítica é uma das formas mais contundentes de manter e elevar o padrão dos que fazem e dos que elaboram as mais diversas formas de arte.
Num voo raso pela história da arte, podemos perceber que a crítica toma corpo e é difundida nas sociedades no momento em que as artes passam a fazer parte não somente de uma elite social, mas também da vida daqueles que, embora não pertencendo à “alta cultura”, passam a ter contato direto com elas.
Com a Modernidade e o advento de uma abertura do fazer e gozar artísticos, a crítica passa a se fazer necessária, já que a quantidade de obras toma um vulto nunca antes visto.
Como um bem elitizado, para os poucos que, com tempo livre e poder aquisitivo, dela usufruíam, a cultura já serviu de oposição à barbárie que, segundo a elite da época, poderia se sobrepor à sua condição elevada de civilização.
Supor que o caminho da crítica se abriu para que pudessem, os “mais civilizados” (termos que hoje não fazem sentido e carregam um forte tom de uma pretensa arrogância de superioridade), conduzir o que seriam os moldes de uma ou outra expressão artística, não diminuiu nem diminui em nada seu valor; ele somente aponta os poderes sociais dirigindo, moldando, formando aqueles que começaram a enveredar pelo fazer artístico numa relação mais profissional, a um amplo terreno demarcado pelas transações mercantis, como até hoje acontece.

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