Os Vargas

Os Vargas é um livro essencialmente de reportagem e retrata um tempo da história do Brasil.

História e jornalismo se misturam, em linguagem ágil e acessível, destacando o depoimento de um repórter que conheceu pessoalmente seus personagens.

Rubens Vidal Araújo narra os fatos de forma dramática e vibrante, o que certamente provocará muita polêmica e contestação, já que os acontecimentos históricos ainda estão presentes na vida política brasileira.

Foi como repórter da extinta Revista do Globo que mantive os meus primeiros contatos profissionais com a família Vargas.
Estive por diversas vezes em Itu, onde Getúlio, depois do golpe de 45, permanecia à espreita dos acontecimentos.

Nada mais oportuno, então para satisfazer a admiração que eu já sentia pelos Vargas, e para me aproximar mais intimamente do maior deles, o Presidente Vargas.

Das entrevistas e reportagens que pude realizar nessa ocasião, resultou principalmente a série intitulada “Memórias de Getúlio Vargas”, publicada em 1951 na Revista do Globo, e reproduzida recentemente pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

É nesse trabalho que tem origem o que agora surge em livro. Mas o leitor encontrará o tema grandemente ampliado. Tudo que na ocasião, por motivos diversos, não pôde ser publicado, reaparece aqui.

E tudo quanto o repórter recolheu — na época ou posteriormente — em sucessivas conversas com Getúlio e seus familiares, com seus conterrâneos mais chegados, com seus amigos e até mesmo com seus adversários, além da exaustiva consulta que se impôs às fontes históricas, tudo isso foi acrescentado, enriquecendo a matéria original e justificando a ideia que determinou Os Vargas.

Com efeito, todos os fatos aqui registrados estão ligados entre si por um elo comum: um membro da família Vargas. E ainda que se estendam por várias gerações, esses fatos em sua maioria tiveram curso na geração de Getúlio e seus irmãos.

É desnecessário apontar a absoluta autenticidade, tanto dos acontecimentos descritos como das pessoas neles envolvidas. Apenas vale esclarecer que, dependendo da forma como tais eventos foram testemunhados e tais pessoas foram abordadas, ora são os personagens de Os Vargas que falam, ora o autor.

E é precisamente isto, creio, o que talvez conceda algum mérito particular a este livro: o fato de nele, em grande parte, a História ser contada muito mais pelos que a fazem do que pelos que a descrevem.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-bike-linha-branca/

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Nada mais oportuno, então para satisfazer a admiração que eu já sentia pelos Vargas, e para me aproximar mais intimamente do maior deles, o Presidente Vargas.

Das entrevistas e reportagens que pude realizar nessa ocasião, resultou principalmente a série intitulada “Memórias de Getúlio Vargas”, publicada em 1951 na Revista do Globo, e reproduzida recentemente pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

É nesse trabalho que tem origem o que agora surge em livro. Mas o leitor encontrará o tema grandemente ampliado. Tudo que na ocasião, por motivos diversos, não pôde ser publicado, reaparece aqui.

E tudo quanto o repórter recolheu — na época ou posteriormente — em sucessivas conversas com Getúlio e seus familiares, com seus conterrâneos mais chegados, com seus amigos e até mesmo com seus adversários, além da exaustiva consulta que se impôs às fontes históricas, tudo isso foi acrescentado, enriquecendo a matéria original e justificando a ideia que determinou Os Vargas.

Com efeito, todos os fatos aqui registrados estão ligados entre si por um elo comum: um membro da família Vargas. E ainda que se estendam por várias gerações, esses fatos em sua maioria tiveram curso na geração de Getúlio e seus irmãos.

É desnecessário apontar a absoluta autenticidade, tanto dos acontecimentos descritos como das pessoas neles envolvidas. Apenas vale esclarecer que, dependendo da forma como tais eventos foram testemunhados e tais pessoas foram abordadas, ora são os personagens de Os Vargas que falam, ora o autor.

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