ArteCiênciaArte

De algumas décadas para cá, um número cada vez mais expressivo de artistas lança mão de tecnologias avançadas para construir suas imagens, suas músicas, seus textos, seus ambientes, suas instalações, suas intervenções no espaço/tempo

; o vídeo e o computador são agora presenças quase inevitáveis em qualquer instalação; a incorporação interativa das respostas do público se transformou numa necessidade intransponível em qualquer proposta artística que se pretenda atualizada e em sintonia com o estágio atual da cultura.
Ao mesmo tempo, o encontro da arte com as ciências “duras” (Física, Matemática, Biologia, Engenharia, entre outras) conhece um desenvolvimento tão decisivo que talvez só encontre similar no Renascimento, com as experiências artístico-científico-tecnológicas de Leonardo da Vinci e Michelangelo.
Temos visto multiplicar-se em todo o mundo festivais, encontros, mostras e centros culturais dedicados, exclusivamente, a experiências que se dão no ponto de intersecção entre arte, mídia, ciência e tecnologia, campo esse que alguns convencionaram denominar as poéticas tecnológicas. Muitos ainda acrescentam a essa intersecção o aporte político. As poéticas tecnológicas foram perdendo o caráter marginal e quase underground que tinham num primeiro momento para, rapidamente, se converterem nas novas formas hegemônicas da produção artística no mundo contemporâneo.
Evidentemente, cada artista dá uma resposta diferente a essa intersecção da arte com a mídia, a ciência e a tecnologia, incorporando ainda, em alguns casos, o posicionamento político. Entre os talentos criativos que enfrentaram o desafio das poéticas tecnológicas, o nome de Rosangella Leote ocupa um lugar sem dúvida privilegiado.
Seja em sua participação junto ao pioneiro e importante grupo de arte contemporânea SCIArts, de que foi uma das fundadoras e no qual permanece até hoje, seja em sua atuação solo ou em parceria com novos colaboradores. Leote se distinguiu não apenas como uma artista original e de propostas pouco ortodoxas, mas também como uma analista e teórica muito refinada desse movimento em processo, como o demonstra o volume que ora o leitor tem em mãos.
Não são tantos artistas que conseguem se mover tão bem no trabalho prático de ateliê, na reflexão filosófica densamente ancorada na produção intelectual dos mais importantes pensadores do presente, e até mesmo na atividade de ensino, com vistas à formação de novos artistas-pesquisadores.

 

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Ao mesmo tempo, o encontro da arte com as ciências “duras” (Física, Matemática, Biologia, Engenharia, entre outras) conhece um desenvolvimento tão decisivo que talvez só encontre similar no Renascimento, com as experiências artístico-científico-tecnológicas de Leonardo da Vinci e Michelangelo.
Temos visto multiplicar-se em todo o mundo festivais, encontros, mostras e centros culturais dedicados, exclusivamente, a experiências que se dão no ponto de intersecção entre arte, mídia, ciência e tecnologia, campo esse que alguns convencionaram denominar as poéticas tecnológicas. Muitos ainda acrescentam a essa intersecção o aporte político. As poéticas tecnológicas foram perdendo o caráter marginal e quase underground que tinham num primeiro momento para, rapidamente, se converterem nas novas formas hegemônicas da produção artística no mundo contemporâneo.
Evidentemente, cada artista dá uma resposta diferente a essa intersecção da arte com a mídia, a ciência e a tecnologia, incorporando ainda, em alguns casos, o posicionamento político. Entre os talentos criativos que enfrentaram o desafio das poéticas tecnológicas, o nome de Rosangella Leote ocupa um lugar sem dúvida privilegiado.
Seja em sua participação junto ao pioneiro e importante grupo de arte contemporânea SCIArts, de que foi uma das fundadoras e no qual permanece até hoje, seja em sua atuação solo ou em parceria com novos colaboradores. Leote se distinguiu não apenas como uma artista original e de propostas pouco ortodoxas, mas também como uma analista e teórica muito refinada desse movimento em processo, como o demonstra o volume que ora o leitor tem em mãos.
Não são tantos artistas que conseguem se mover tão bem no trabalho prático de ateliê, na reflexão filosófica densamente ancorada na produção intelectual dos mais importantes pensadores do presente, e até mesmo na atividade de ensino, com vistas à formação de novos artistas-pesquisadores.

 

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