A Acumulação Do Capital

A Acumulação Do Capital - O objeto de análise de Rosa Luxemburg em A Acumulação Do Capital está posto desde a primeira frase do primeiro parágrafo de sua obra: a reprodução do capital social total; cuja problemática subjacente relaciona-se aos mecanismos e condicionantes deste processo de reprodução. Entendendo como um movimento regular, contínuo e expansivo de produção e consumo em qualquer forma de sociedade existente, o termo reprodução teria conteúdo histórico e cultural, uma vez estabeleceria condições prévias para a existência humana em sociedade, base para o desenvolvimento das potencialidades civilizatórias.

Por sua vez, a reprodução em qualquer sociedade estaria relacionada a condicionantes técnico-naturais (grau de desenvolvimento das forças produtivas) e sociais (relações de produção especificas).
Para a autora, a forma de organização social do modo de produção capitalista seria tal que, sob a mola propulsora da concorrência e da necessidade de realização de quantidades crescentes de mais-valia, a reprodução ampliada (mediante a acumulação de capital) seria a regra. Portanto a reprodução do capital social total teria, em sua essência, um caráter expansivo. Porém, a pressuposição do caráter expansivo implicaria ampliação de quantidades crescentes de mão-de-obra (e seus meios de subsistência), de meios de produção (recursos naturais, matérias-primas, ferramentas, máquinas e equipamentos), e na realização crescente da mais-valia adicional gerada na esfera da produção. Portanto as condições para a reprodução ampliada do ponto de vista do capitalista individual dependeria variáveis exógenas ao seu controle.
O problema então estaria baseado na seguinte questão: uma vez que a reprodução social do capital se dá em escala ampliada, cujo objetivo principal da produção é obtenção crescente de mais-valia, como seria possível a ampliação da força de trabalho e seus fundos de subsistência, dos meios de produção, e da realização crescente do valor das mercadorias, que possibilite o desenvolvimento deste modo de produção permanentemente, sob a forma de um espiral crescente?

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A Acumulação Do Capital – O objeto de análise de Rosa Luxemburg em A Acumulação Do Capital está posto desde a primeira frase do primeiro parágrafo de sua obra: a reprodução do capital social total; cuja problemática subjacente relaciona-se aos mecanismos e condicionantes deste processo de reprodução. Entendendo como um movimento regular, contínuo e expansivo de produção e consumo em qualquer forma de sociedade existente, o termo reprodução teria conteúdo histórico e cultural, uma vez estabeleceria condições prévias para a existência humana em sociedade, base para o desenvolvimento das potencialidades civilizatórias. Por sua vez, a reprodução em qualquer sociedade estaria relacionada a condicionantes técnico-naturais (grau de desenvolvimento das forças produtivas) e sociais (relações de produção especificas).
Para a autora, a forma de organização social do modo de produção capitalista seria tal que, sob a mola propulsora da concorrência e da necessidade de realização de quantidades crescentes de mais-valia, a reprodução ampliada (mediante a acumulação de capital) seria a regra. Portanto a reprodução do capital social total teria, em sua essência, um caráter expansivo. Porém, a pressuposição do caráter expansivo implicaria ampliação de quantidades crescentes de mão-de-obra (e seus meios de subsistência), de meios de produção (recursos naturais, matérias-primas, ferramentas, máquinas e equipamentos), e na realização crescente da mais-valia adicional gerada na esfera da produção. Portanto as condições para a reprodução ampliada do ponto de vista do capitalista individual dependeria variáveis exógenas ao seu controle.
O problema então estaria baseado na seguinte questão: uma vez que a reprodução social do capital se dá em escala ampliada, cujo objetivo principal da produção é obtenção crescente de mais-valia, como seria possível a ampliação da força de trabalho e seus fundos de subsistência, dos meios de produção, e da realização crescente do valor das mercadorias, que possibilite o desenvolvimento deste modo de produção permanentemente, sob a forma de um espiral crescente?

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