Conversas E Cosmopolitans

Então, a grande pergunta é: “Por que escrever um livro como este juntos?” Minha mãe está feliz e satisfeita com sua vida de mãe e avó, e com certeza não está atrás do estrelato nem de quantidades astronômicas de dinheiro. Somos uma família bastante unida que está apenas tentando lidar com a vida e gostar de viver à nossa própria maneira

, como milhões de outras famílias ao redor do mundo. Quanto a mim, não sou muito fã de compartilhar minhas maiores inseguranças com o mundo.
Não somos terapeutas e não pretendemos transformar sua vida da noite para o dia. Mas somos uma mãe e um filho que passaram por uma reviravolta em nossas vidas, com a qual esperamos que você consiga aprender algo. Decidimos escrever este livro tanto para fazê-lo refletir quanto para entretê-lo, na esperança de que outras famílias passando por reviravoltas semelhantes possam começar a discutir o assunto dentro de seus próprios lares. Este livro é um conjunto de conversas que minha mãe e eu tivemos — algumas por telefone, outras pessoalmente, e outras, umas poucas, pela internet.
Na verdade, essa coleção de conversas começou há 15 anos, quando enviei aos meus pais uma carta gigantesca explicando à minha mãe que ela nunca sairia com uma nora para comprar roupinhas de bebê em um futuro próximo. Não é de se surpreender que, quando eu saí do armário, minha mãe tinha várias preocupações. Na verdade, ela achava que estava prestes a me perder para uma espécie de submundo profundo e sombrio regado a promiscuidade, drogas e couro. Claro, ela conseguia compreender os problemas da minha irmã com os namorados, ou até mesmo os do meu irmão com as namoradas, porque ela mesma já havia passado por isso. Sabia como oferecer o ombro para minha irmã chorar depois de um rompimento, e também entendia a empolgação de um novo relacionamento amoroso (relacionamento heterossexual, é claro). De alguma maneira, minha mãe temia que eu acabasse desaparecendo num mundo cujas regras ela não compreendia. Mais do que isso: ela tinha medo de deixar de ser necessária.
Foi também durante essas conversas que aprendi muito sobre mim mesmo e sobre minha mãe. É bastante comum que os filhos não conheçam seus pais de fato. Eu me sinto abençoado por dizer que sou um dos poucos felizardos que conhecem os seus.

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Então, a grande pergunta é: “Por que escrever um livro como este juntos?” Minha mãe está feliz e satisfeita com sua vida de mãe e avó, e com certeza não está atrás do estrelato nem de quantidades astronômicas de dinheiro. Somos uma família bastante unida que está apenas tentando lidar com a vida e gostar de viver à nossa própria maneira, como milhões de outras famílias ao redor do mundo. Quanto a mim, não sou muito fã de compartilhar minhas maiores inseguranças com o mundo.
Não somos terapeutas e não pretendemos transformar sua vida da noite para o dia. Mas somos uma mãe e um filho que passaram por uma reviravolta em nossas vidas, com a qual esperamos que você consiga aprender algo. Decidimos escrever este livro tanto para fazê-lo refletir quanto para entretê-lo, na esperança de que outras famílias passando por reviravoltas semelhantes possam começar a discutir o assunto dentro de seus próprios lares. Este livro é um conjunto de conversas que minha mãe e eu tivemos — algumas por telefone, outras pessoalmente, e outras, umas poucas, pela internet.
Na verdade, essa coleção de conversas começou há 15 anos, quando enviei aos meus pais uma carta gigantesca explicando à minha mãe que ela nunca sairia com uma nora para comprar roupinhas de bebê em um futuro próximo. Não é de se surpreender que, quando eu saí do armário, minha mãe tinha várias preocupações. Na verdade, ela achava que estava prestes a me perder para uma espécie de submundo profundo e sombrio regado a promiscuidade, drogas e couro. Claro, ela conseguia compreender os problemas da minha irmã com os namorados, ou até mesmo os do meu irmão com as namoradas, porque ela mesma já havia passado por isso. Sabia como oferecer o ombro para minha irmã chorar depois de um rompimento, e também entendia a empolgação de um novo relacionamento amoroso (relacionamento heterossexual, é claro). De alguma maneira, minha mãe temia que eu acabasse desaparecendo num mundo cujas regras ela não compreendia. Mais do que isso: ela tinha medo de deixar de ser necessária.
Foi também durante essas conversas que aprendi muito sobre mim mesmo e sobre minha mãe. É bastante comum que os filhos não conheçam seus pais de fato. Eu me sinto abençoado por dizer que sou um dos poucos felizardos que conhecem os seus.

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