Capitalismo: Definições

As teorias discutidas em Capitalismo: Definições, além de seguir o recorte transdisciplinar, foca em como os autores estudados definem o sistema capitalista

Capitalismo é um conceito essencial para a compreensão da modernidade. Da mesma forma que sua história pode servir para explicar as mudanças socioeconômicas mais importantes do passado, debates sobre o capitalismo levam a discussões sobre os problemas mais urgentes da atualidade, desde a globalização, mudança climática, a crescente desigualdade social, perspectivas de progresso e seus custos humanos. Ao mesmo tempo, como um conceito de síntese histórica capitalismo é insuperável, reunindo as dimensões econômica, social, cultural e políticas do passado.

O capitalismo é ao mesmo tempo um instrumento de percepção acadêmica e de crítica social. Esta dupla função o tornou um conceito controverso. Muitos estudiosos o evitam. Para grande parte dos economistas, por exemplo, parece polêmico demais, pois surgiu como forma de crítica e o foi sempre utilizado assim por décadas. Para eles, não seria melhor prescindir do conceito e, digamos, falar de uma “economia de mercado”?

Por outro lado, há uma longa linha de acadêmicos em outros campos das ciências sociais e humanas que contribuíram com grande substância para a discussão sobre o capitalismo.

É dentro desse contexto que não se utiliza nesse estudo uma definição, mas definições do capitalismo. Tais, por sua vez, estão ligadas à própria evolução dos campos de conhecimento que formaram as ciências sociais e humanas. Dito de outra forma, há uma forte correlação entre o desenvolvimento do capitalismo e o estabelecimento da moderna ciência.

Isto é, a formação de um domínio específico do conhecimento, dividido em disciplinas autônomas, mas interdependentes, tais como história, economia, antropologia, sociologia, ciência política, geografia etc., bem como a criação de um aparato institucional capaz de preservar e fomentar a especialização do conhecimento, ocorreu concomitante a expansão econômica europeia em direção ao globo. Assim, à medida que o capitalismo avançava do continente europeu para o resto do mundo, justificava-se a explicação de sua ascensão, como também, o porquê da liderança do “Ocidente”.

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Capitalismo é um conceito essencial para a compreensão da modernidade. Da mesma forma que sua história pode servir para explicar as mudanças socioeconômicas mais importantes do passado, debates sobre o capitalismo levam a discussões sobre os problemas mais urgentes da atualidade, desde a globalização, mudança climática, a crescente desigualdade social, perspectivas de progresso e seus custos humanos. Ao mesmo tempo, como um conceito de síntese histórica capitalismo é insuperável, reunindo as dimensões econômica, social, cultural e políticas do passado.

O capitalismo é ao mesmo tempo um instrumento de percepção acadêmica e de crítica social. Esta dupla função o tornou um conceito controverso. Muitos estudiosos o evitam. Para grande parte dos economistas, por exemplo, parece polêmico demais, pois surgiu como forma de crítica e o foi sempre utilizado assim por décadas. Para eles, não seria melhor prescindir do conceito e, digamos, falar de uma “economia de mercado”?

Por outro lado, há uma longa linha de acadêmicos em outros campos das ciências sociais e humanas que contribuíram com grande substância para a discussão sobre o capitalismo.

É dentro desse contexto que não se utiliza nesse estudo uma definição, mas definições do capitalismo. Tais, por sua vez, estão ligadas à própria evolução dos campos de conhecimento que formaram as ciências sociais e humanas. Dito de outra forma, há uma forte correlação entre o desenvolvimento do capitalismo e o estabelecimento da moderna ciência.

Isto é, a formação de um domínio específico do conhecimento, dividido em disciplinas autônomas, mas interdependentes, tais como história, economia, antropologia, sociologia, ciência política, geografia etc., bem como a criação de um aparato institucional capaz de preservar e fomentar a especialização do conhecimento, ocorreu concomitante a expansão econômica europeia em direção ao globo. Assim, à medida que o capitalismo avançava do continente europeu para o resto do mundo, justificava-se a explicação de sua ascensão, como também, o porquê da liderança do “Ocidente”.

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