
O GRUPAD – Grupo de Estudos Alfabetização em Diálogo, coordenado pelas Profas. Heloísa H. D. M. Proença e Renata B. S. Frauendorf – vinculado ao GEPEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada – da Faculdade de Educação da UNICAMP, vice-coordenado pelo Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado, é um grupo colaborativo e tem suas atividades coordenadas e organizadas por todos aqueles que participam e desejam contribuir.
Um grupo colaborativo que nasceu em novembro de 2010 da força e desejo de professoras recém-formadas e iniciantes na carreira docente, que sentiam necessidade de conversar – dizerem do seu lugar de dizer – e pensar sobre a prática escolar na alfabetização. Atualmente é formado por educadoras no exercício da docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil; por profissionais da coordenação pedagógica escolar; formadoras de professores que atuam nas redes públicas e privadas de ensino, entre outras profissionais vinculadas à educação escolar. Um coletivo formado majoritariamente por mulheres.
Com as escritas, nos reconhecemos enquanto professoras-pesquisadoras-organizadoras do conhecimento do chão da escola-casa. O nosso posicionamento, ao escrever, na escolha de cada palavra, cada enunciado, são atos responsáveis que assinam singularmente a escrita de nossas experiências, somos não-indiferentes aos sujeitos dos acontecimentos do cotidiano escolar, agora em nossas casas.
Quando percebemos, eram tantos escritos, que precisávamos fazer a palavra circular para além de nossas telas. Decidimos compartilhar pelas redes sociais do GRUPAD e nesses espaços recebemos respostas outras de sentimentos, emoções, revelados por diferentes leitores(as)-professoras e professores.
Os textos de Para Não Esquecer: Narrativas Das Experiências De Professoras No Contexto Da Pandemia Do Covid-19 não nos deixam esquecer de um momento, início da pandemia do covid-19 – anos 20 do séc. XXI – e o impacto sentido por nós professoras diante do fechamento das escolas, que muito embora esteja muito vivo entre nós, já é passado. Um passado que não pode ser apagado, esquecido, ou simplesmente abandonado em nome do novo normal, pois vivemos (continuamos a viver) intensamente as angústias e incertezas dos primeiros momentos da pandemia e aprendemos com essa experiência.
