
Ah, o futuro!
O que esperar? O que desejar? Quais as expectativas diante de um mundo que muda tão drasticamente e tão repentinamente?
Sábia é a letra da música “Índios” de Renato Russo que diz: “E o futuro não é mais como era antigamente.” Sábia porque realmente nada é igual a um minuto atrás.
Vivemos um momento em que o conhecimento científico avança de segundo a segundo e transforma a cultura, a história, as crenças e a sociedade.
Ser adolescente nesse contexto significa viver e conviver com a tecnologia, com novas formas de interação, de ter e fazer amigos, de se relacionar com a família e com as diferentes fases da vida: a juventude, a maturidade e o envelhecer.
Como esses jovens, nossos alunos dos 9ºs anos de 2014, pensam tudo isso? O que esperam? Buscando essas respostas, durante o primeiro semestre, mergulhamos no universo do gênero poético e, através dele, os alunos puderam ler, compreender, interpretar poemas sobre o tempo presente, passado e futuro. Pesquisaram diferentes fontes e entrevistaram pessoas de diferentes idades, encontrando semelhanças e diferenças na forma de entender cada momento. Afinal, quem não imaginava há trinta anos atrás que andaríamos no ano 2000 com roupas prateadas e em carros voadores?
Em sala, ouvimos músicas, observamos obras de arte, assistimos a filmes e analisamos muitos poemas. O resultado está neste livro “Engrenagem do Futuro”.
Convido, você, leitor, a conhecer as reflexões, as expectativas e as dúvidas, os medos e as esperanças de cada um dos nossos alunos-poetas registradas nestas páginas.
Com alegria e orgulho do trabalho de nossos escritores.
