Os Inimigos De Roma: De Aníbal A Átila, O Huno

Até pouco tempo, supunha-se que a civilização romana foi algo bom. Roma havia levado a tocha da civilização até a escuridão bárbara e, depois da parte desagradável da conquista, levou as leis, a arquitetura, literatura e outros benefícios para os povos conquistados.

Quando a Idade Média abateu-se sobre a Europa ocidental, o ideal de Roma e as lembranças da grandeza perdida tornaram-se inspiração para a reconstrução, ao mesmo tempo em que o idioma romano – o latim – unia a igreja e os eruditos por toda a Europa.
Existe agora outra visão que sugere que Roma tornou-se a única civilização na área do Mediterrâneo ao destruir meia dúzia de outras civilizações. Algumas dessas civilizações eram tão avançadas quanto a de Roma, ou ainda mais. Outras estavam se desenvolvendo, e a forma que poderiam ter assumido está agora perdida para sempre.
No século III a.C., quando nossa história começa, havia várias culturas diferentes, ativas e rivais espalhadas na região do Mediterrâneo. No Oriente, a conquista macedônia da Ásia Menor havia criado o Império Selêucida, uma combinação exótica das ideias ocidentais gregas, do espiritualismo zoroastriano e da antiga cultura persa. No Egito, a dinastia ptolomaica havia se identificado com seus súditos egípcios, e Alexandria, a capital preponderantemente grega do Egito, era o centro intelectual do mundo.
Os hebreus e os fenícios tinham cidades com milhares de anos quando Roma foi fundada. Na verdade, o alfabeto fenício foi o precursor do grego, que foi a base dos alfabetos usados ainda hoje na maior parte da Europa moderna. Tanto os gregos quanto os fenícios expandiram-se para o oeste para fundar cidades como Marselha, na França atual, e Nápoles, na Itália moderna. A Sicília foi dividida entre os gregos, a leste, e os fenícios, a oeste, estes vindos da cidade de Cartago, que dominava o sudoeste do Mediterrâneo.

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Até pouco tempo, supunha-se que a civilização romana foi algo bom. Roma havia levado a tocha da civilização até a escuridão bárbara e, depois da parte desagradável da conquista, levou as leis, a arquitetura, literatura e outros benefícios para os povos conquistados. Quando a Idade Média abateu-se sobre a Europa ocidental, o ideal de Roma e as lembranças da grandeza perdida tornaram-se inspiração para a reconstrução, ao mesmo tempo em que o idioma romano – o latim – unia a igreja e os eruditos por toda a Europa.
Existe agora outra visão que sugere que Roma tornou-se a única civilização na área do Mediterrâneo ao destruir meia dúzia de outras civilizações. Algumas dessas civilizações eram tão avançadas quanto a de Roma, ou ainda mais. Outras estavam se desenvolvendo, e a forma que poderiam ter assumido está agora perdida para sempre.
No século III a.C., quando nossa história começa, havia várias culturas diferentes, ativas e rivais espalhadas na região do Mediterrâneo. No Oriente, a conquista macedônia da Ásia Menor havia criado o Império Selêucida, uma combinação exótica das ideias ocidentais gregas, do espiritualismo zoroastriano e da antiga cultura persa. No Egito, a dinastia ptolomaica havia se identificado com seus súditos egípcios, e Alexandria, a capital preponderantemente grega do Egito, era o centro intelectual do mundo.
Os hebreus e os fenícios tinham cidades com milhares de anos quando Roma foi fundada. Na verdade, o alfabeto fenício foi o precursor do grego, que foi a base dos alfabetos usados ainda hoje na maior parte da Europa moderna. Tanto os gregos quanto os fenícios expandiram-se para o oeste para fundar cidades como Marselha, na França atual, e Nápoles, na Itália moderna. A Sicília foi dividida entre os gregos, a leste, e os fenícios, a oeste, estes vindos da cidade de Cartago, que dominava o sudoeste do Mediterrâneo.

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