A Crise Da Crise Do Marxismo

A Crise Da Crise Do Marxismo: o historiador inglês Perry Anderson enfoca os paradoxos da evolução do pensamento marxista nesse período (meados dos anos 70).

Neste livro, o historiador inglês Perry Anderson enfoca os paradoxos da evolução do pensamento marxista nesse período (a metade dos anos 1970). Para ele, a chamada 'crise do marxismo' se resume à 'crise do marxismo' na Europa latina. Enquanto isso, na Inglaterra, nos Estados Unidos e inclusive no Japão, refloresce amplamente a elaboração teórica baseada no pensamento de Marx.

O texto deste pequeno livro exige uma explicação. Quando o Programa de Teoria Crítica da Universidade da Califórnia em Irvine convidou-me a dar três palestras dentro de uma série associada à Biblioteca Wellek, escolhi discutir apenas a situação contemporânea dessa teoria.

Como nos meados dos anos 70 eu já havia tentado fazer um esboço da evolução do marxismo na Europa Ocidental a partir da Primeira Guerra Mundial, oferecendo algumas predições quanto a suas prováveis direções futuras, pareceu-me oportuno passar em revista os desenvolvimentos intelectuais ocorridos desde então e verificar como haviam se comportado minhas conjeturas anteriores.

O resultado não é propriamente uma continuação de Considerations on Wester Marxism. Isso deve-se em parte ao fato de que o período tratado é muito curto – na verdade, apenas uma década.

Tal intervalo não permite o tipo de retrospectiva bem estabelecida tal como é possibilitada por meio século de história. As proporções e relações, a partir de uma distância tão exígua, estão sempre sujeitas a reduções – com as consequentes distorções.

A forma das análises aqui apresentadas também difere do texto anterior. Apresentadas oralmente como palestras, numa estrutura acadêmica, elas empregam um tratamento mais informal do que o de um texto destinado originalmente a publicação, incluindo o uso mais frequente do pronome pessoal.

Pareceu artificial alterá-lo depois da ocasião; mas continua sendo algo a ser
desculpado. Outra particularidade do texto, como se verá, é a conformação inicial do tema, introduzido sob a rubrica de notas gerais sobre a noção mesma de “teoria crítica” e suas ambiguidades.

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Neste livro, o historiador inglês Perry Anderson enfoca os paradoxos da evolução do pensamento marxista nesse período (a metade dos anos 1970). Para ele, a chamada ‘crise do marxismo’ se resume à ‘crise do marxismo’ na Europa latina. Enquanto isso, na Inglaterra, nos Estados Unidos e inclusive no Japão, refloresce amplamente a elaboração teórica baseada no pensamento de Marx.

O texto deste pequeno livro exige uma explicação. Quando o Programa de Teoria Crítica da Universidade da Califórnia em Irvine convidou-me a dar três palestras dentro de uma série associada à Biblioteca Wellek, escolhi discutir apenas a situação contemporânea dessa teoria.

Como nos meados dos anos 70 eu já havia tentado fazer um esboço da evolução do marxismo na Europa Ocidental a partir da Primeira Guerra Mundial, oferecendo algumas predições quanto a suas prováveis direções futuras, pareceu-me oportuno passar em revista os desenvolvimentos intelectuais ocorridos desde então e verificar como haviam se comportado minhas conjeturas anteriores.

O resultado não é propriamente uma continuação de Considerations on Wester Marxism. Isso deve-se em parte ao fato de que o período tratado é muito curto – na verdade, apenas uma década.

Tal intervalo não permite o tipo de retrospectiva bem estabelecida tal como é possibilitada por meio século de história. As proporções e relações, a partir de uma distância tão exígua, estão sempre sujeitas a reduções – com as consequentes distorções.

A forma das análises aqui apresentadas também difere do texto anterior. Apresentadas oralmente como palestras, numa estrutura acadêmica, elas empregam um tratamento mais informal do que o de um texto destinado originalmente a publicação, incluindo o uso mais frequente do pronome pessoal.

Pareceu artificial alterá-lo depois da ocasião; mas continua sendo algo a ser
desculpado. Outra particularidade do texto, como se verá, é a conformação inicial do tema, introduzido sob a rubrica de notas gerais sobre a noção mesma de “teoria crítica” e suas ambiguidades.

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