O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo

O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo reúne alguns dos trabalhos apresentados na Local Media Fal{l} School (19-21 setembro de 2019, UBI).

A pesquisa em torno dos media de proximidade, sejam eles de âmbito regional, local, hiperlocal ou até comunitário, tem suscitado um interesse crescente nos anos mais recentes, por parte da comunidade académica. Após um período de discursos em torno da globalização, potenciados pelo desenvolvimento tecnológico, mas sobretudo pelo aparecimento da Internet, a tendência agora parecer ser a de apelar a um retorno ao local.

Na essência deste retorno está o reconhecimento da importância de (re)visitar territórios e comunidades e (re)descobrir identidades. Para tal é preciso parar, olhar e voltar a olhar, dialogar, conhecer. Estudos de carater mais qualitativo, como os de cariz etnográfico, são importantes contributos para esse processo.

Tal como o antropólogo que vai (con)viver com determinada tribo indígena, para assim a conhecer e compreender, também o cientista da comunicação e o jornalista têm que estar preparados para apreender o que é diferente. Só assim se pode interpretar aquilo que se julga conhecer, por vezes através de imagens contruídas em cima de informações desatualizadas ou até estereotipadas.

De entre os media referidos, há uns que parecem começar a despertar ainda mais o interesse: os comunitários. Falamos de meios que se constroem e realizam de e para determinada comunidade. Seja ela a que constitui determinado espaço geográfico, como por exemplo um bairro, ou congregue um grupo de interesses, isto é, pessoas que se interessam por determinado(s) tema(s).

Outras características deste tipo de meios são o fato de serem constituídos por voluntários, provenientes de diferentes áreas (não raras as vezes afastadas do jornalismo ou até da comunicação), que se reúnem para colaborar e sem fins comerciais. Temos, assim, media de proximidade que não se constituem como profissionais e não estão comprometidos com o jornalismo. Une-os o objetivo de informar a comunidade, de forma desinteressada e colocando em prol do bem comum o saber de cada um.

O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo, é o resultado do percurso atrás referido e dinamizado pelo Re/media.Lab, mais concretamente o que resultou na Local Media Fal{l} School (19-21 de setembro de 2019, UBI). Com um evento tradicional da Covilhã a decorrer em simultâneo – Festival da Cherovia – esta iniciativa constituiu-se como um ponto de encontro de jornalistas, estudantes e investigadores, que articulou reflexão conjunta, convívio, diversão, diversidade, vivacidade, cidade e universidade.

Momentos para (re)visitar lugares, comunidades, tradições, identidade(s). Nas páginas de O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo poderá encontrar uma pequena parte deste acontecimento, isto é, os estudos que ali foram apresentados e que aqui são publicados. É mais um tijolo num edifício que se constrói em torno da pesquisa e experimentação, relacionadas com os media de proximidade.

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A pesquisa em torno dos media de proximidade, sejam eles de âmbito regional, local, hiperlocal ou até comunitário, tem suscitado um interesse crescente nos anos mais recentes, por parte da comunidade académica. Após um período de discursos em torno da globalização, potenciados pelo desenvolvimento tecnológico, mas sobretudo pelo aparecimento da Internet, a tendência agora parecer ser a de apelar a um retorno ao local.

Na essência deste retorno está o reconhecimento da importância de (re)visitar territórios e comunidades e (re)descobrir identidades. Para tal é preciso parar, olhar e voltar a olhar, dialogar, conhecer. Estudos de carater mais qualitativo, como os de cariz etnográfico, são importantes contributos para esse processo.

Tal como o antropólogo que vai (con)viver com determinada tribo indígena, para assim a conhecer e compreender, também o cientista da comunicação e o jornalista têm que estar preparados para apreender o que é diferente. Só assim se pode interpretar aquilo que se julga conhecer, por vezes através de imagens contruídas em cima de informações desatualizadas ou até estereotipadas.

De entre os media referidos, há uns que parecem começar a despertar ainda mais o interesse: os comunitários. Falamos de meios que se constroem e realizam de e para determinada comunidade. Seja ela a que constitui determinado espaço geográfico, como por exemplo um bairro, ou congregue um grupo de interesses, isto é, pessoas que se interessam por determinado(s) tema(s).

Outras características deste tipo de meios são o fato de serem constituídos por voluntários, provenientes de diferentes áreas (não raras as vezes afastadas do jornalismo ou até da comunicação), que se reúnem para colaborar e sem fins comerciais. Temos, assim, media de proximidade que não se constituem como profissionais e não estão comprometidos com o jornalismo. Une-os o objetivo de informar a comunidade, de forma desinteressada e colocando em prol do bem comum o saber de cada um.

O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo, é o resultado do percurso atrás referido e dinamizado pelo Re/media.Lab, mais concretamente o que resultou na Local Media Fal{l} School (19-21 de setembro de 2019, UBI). Com um evento tradicional da Covilhã a decorrer em simultâneo – Festival da Cherovia – esta iniciativa constituiu-se como um ponto de encontro de jornalistas, estudantes e investigadores, que articulou reflexão conjunta, convívio, diversão, diversidade, vivacidade, cidade e universidade.

Momentos para (re)visitar lugares, comunidades, tradições, identidade(s). Nas páginas de O Pulsar Da Proximidade Nos Media E No Jornalismo poderá encontrar uma pequena parte deste acontecimento, isto é, os estudos que ali foram apresentados e que aqui são publicados. É mais um tijolo num edifício que se constrói em torno da pesquisa e experimentação, relacionadas com os media de proximidade.

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