Ação Libertadora Nacional (ALN)

Esta obra tem como objetivo analisar a atuação de um grupo de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) em Pernambuco, entre os anos 1968 até 1970.

No âmbito dos estudos referentes à ditadura militar no Brasil, esta obra tem como objetivo analisar a atuação de um grupo de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) em Pernambuco, entre os anos 1968 até 1970.

A partir de 1967, as principais teses de resistência armada à ditadura e a construção da revolução comunista ganharam força no Brasil, gerando a formação de vários grupos de organização armada, em oposição ao PCB (Partido Comunista do Brasil), que pregava a via eleitoral e os acordos políticos com a burguesia nacional.

Neste contexto, a ALN, a partir de 1968, se constituiu como um dos principais defensores destas ações armadas. Por outro lado, a análise sobre a atuação deste grupo específico de militantes nos permitiu estudar, com mais detalhes, uma história que ainda não havia sido estudada.

Durante nossas análises historiográficas, investigamos os princípios políticos e sociais que fundamentaram a constituição desta célula da organização em Pernambuco. Procuramos analisar as narrativas dos militantes, dos órgãos de repressão do governo e dos periódicos sobre estes fatos históricos.

Utilizamos como referências documentais os relatos orais dos militantes, documentos dos órgãos de repressão e os periódicos. Em seguida, apresentamos algumas avaliações destes militantes sobre o projeto de luta armada da ALN.

Passados cinquenta e um anos do epílogo do grupo, percebemos que estes relatos orais foram narrados sob a perspectiva de novos significados, pois foram construídos através de outro ambiente social, político e econômico.

Para estudar a ALN de Pernambuco foi necessário investigar sua história no nível nacional, com o recorte entre os anos de 1968 a 1969. Entendemos que a partir da morte de Carlos Marighella, ocorrida em novembro de 1969, a ALN teve características diferenciadas. Na primeira fase, sob a influência do dirigente, ela era mais unida, pois tinha em seu líder um aspecto aglutinador.

No segundo período, pós-morte desta liderança, a ALN entrou no processo de desagregação e extremo militarismo. O grupo da ALN em Pernambuco que estudamos sofreu grande influência de Marighella, por isso incorporamos em nossa pesquisa o diálogo entre as partes no referido período.

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No âmbito dos estudos referentes à ditadura militar no Brasil, esta obra tem como objetivo analisar a atuação de um grupo de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) em Pernambuco, entre os anos 1968 até 1970.

A partir de 1967, as principais teses de resistência armada à ditadura e a construção da revolução comunista ganharam força no Brasil, gerando a formação de vários grupos de organização armada, em oposição ao PCB (Partido Comunista do Brasil), que pregava a via eleitoral e os acordos políticos com a burguesia nacional.

Neste contexto, a ALN, a partir de 1968, se constituiu como um dos principais defensores destas ações armadas. Por outro lado, a análise sobre a atuação deste grupo específico de militantes nos permitiu estudar, com mais detalhes, uma história que ainda não havia sido estudada.

Durante nossas análises historiográficas, investigamos os princípios políticos e sociais que fundamentaram a constituição desta célula da organização em Pernambuco. Procuramos analisar as narrativas dos militantes, dos órgãos de repressão do governo e dos periódicos sobre estes fatos históricos.

Utilizamos como referências documentais os relatos orais dos militantes, documentos dos órgãos de repressão e os periódicos. Em seguida, apresentamos algumas avaliações destes militantes sobre o projeto de luta armada da ALN.

Passados cinquenta e um anos do epílogo do grupo, percebemos que estes relatos orais foram narrados sob a perspectiva de novos significados, pois foram construídos através de outro ambiente social, político e econômico.

Para estudar a ALN de Pernambuco foi necessário investigar sua história no nível nacional, com o recorte entre os anos de 1968 a 1969. Entendemos que a partir da morte de Carlos Marighella, ocorrida em novembro de 1969, a ALN teve características diferenciadas. Na primeira fase, sob a influência do dirigente, ela era mais unida, pois tinha em seu líder um aspecto aglutinador.

No segundo período, pós-morte desta liderança, a ALN entrou no processo de desagregação e extremo militarismo. O grupo da ALN em Pernambuco que estudamos sofreu grande influência de Marighella, por isso incorporamos em nossa pesquisa o diálogo entre as partes no referido período.

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