Aladim

Aladim finalmente ganha uma merecida edição individual que oferece ao leitor toda a riqueza deste conto de As mil e uma noites, como narrado por Sherazade.

Aladim finalmente ganha uma merecida edição individual que oferece ao leitor toda a riqueza deste conto de As mil e uma noites, como narrado por Sherazade.

Habitualmente retratada como simples aventura infantil, a história do adolescente rebelde que luta pelo amor da princesa e pela lâmpada mágica mostra-se aqui muito mais rica e complexa.

Esta nova versão, organizada pelo estudioso Paulo Lemos Horta e traduzida para o português a partir da aclamada versão inglesa de Yasmine Seale, recupera detalhes, sutilezas e a força narrativa do original.

Podemos ouvir a voz feminina e única de Sherazade hipnotizando o Sultão que ameaça matá-la quando a história acabar – mantendo-o assim à espera do episódio seguinte, tal como nós.

Assim como muitos heróis de histórias em quadrinhos – por exemplo, Peter Parker, picado por uma aranha radioativa –, Aladim é transformado no herói do conto ao tomar posse da lâmpada.

Uma vez no comando da lâmpada e do gênio-escravo que a habita, Aladim deixa de ser o beneficiário passivo de magia e boa sorte e torna-se agente de seu próprio destino.

A heroína da história, a princesa Badr al-Budur, é igualmente ativa na resolução da trama, enganando o mago no clímax do conto e salvando a vida de Aladim.

Aladim apresenta uma relação bastante especial com As mil e uma noites. Acrescentado a essa coletânea na tradução francesa produzida por Antoine Galland, no início do século XVIII, em Paris, o conto Aladim não se encontra em nenhum manuscrito árabe autêntico anterior àquela edição.

Galland aduziu a história – junto a outras, como “Ali Babá e os quarenta ladrões” – à coleção francesa por não ter mais contos a traduzir do manuscrito árabe que reunia As mil e uma noites.

Em seu diário, Galland afirma que Hanna Diyab, um viajante cristão maronita egresso de Alepo, contou-lhe essas histórias durante uma visita a Paris, em 1709, e, no caso de Aladim, ofereceu-lhe um manuscrito do conto.

Embora alguns estudiosos duvidassem da existência desse sírio, misterioso contador de histórias, a recente descoberta das memórias de Diyab narrando sua viagem a Paris confirma que ele esteve em contato com o tradutor francês e forneceu-lhe histórias que complementaram sua tradução de As mil e uma noites.

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Podemos ouvir a voz feminina e única de Sherazade hipnotizando o Sultão que ameaça matá-la quando a história acabar – mantendo-o assim à espera do episódio seguinte, tal como nós.

Assim como muitos heróis de histórias em quadrinhos – por exemplo, Peter Parker, picado por uma aranha radioativa –, Aladim é transformado no herói do conto ao tomar posse da lâmpada.

Uma vez no comando da lâmpada e do gênio-escravo que a habita, Aladim deixa de ser o beneficiário passivo de magia e boa sorte e torna-se agente de seu próprio destino.

A heroína da história, a princesa Badr al-Budur, é igualmente ativa na resolução da trama, enganando o mago no clímax do conto e salvando a vida de Aladim.

Aladim apresenta uma relação bastante especial com As mil e uma noites. Acrescentado a essa coletânea na tradução francesa produzida por Antoine Galland, no início do século XVIII, em Paris, o conto Aladim não se encontra em nenhum manuscrito árabe autêntico anterior àquela edição.

Galland aduziu a história – junto a outras, como “Ali Babá e os quarenta ladrões” – à coleção francesa por não ter mais contos a traduzir do manuscrito árabe que reunia As mil e uma noites.

Em seu diário, Galland afirma que Hanna Diyab, um viajante cristão maronita egresso de Alepo, contou-lhe essas histórias durante uma visita a Paris, em 1709, e, no caso de Aladim, ofereceu-lhe um manuscrito do conto.

Embora alguns estudiosos duvidassem da existência desse sírio, misterioso contador de histórias, a recente descoberta das memórias de Diyab narrando sua viagem a Paris confirma que ele esteve em contato com o tradutor francês e forneceu-lhe histórias que complementaram sua tradução de As mil e uma noites.

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