A Luta Desarmada Dos Subalternos

Osmar Moreira Dos Santos - A Luta Desarmada Dos Subalternos

Uma condição para enfrentar e desmontar dispositivos de controle disseminados pelos sistemas de dominação, isto é, o Estado e suas vinculações com o capital, é a crítica permanente a toda e qualquer forma de representação, bem como à criação de espaços nômades de gestão pedagógica dessa (auto)crítica.

O esvaziamento de um signo de poder e saber reativos torna-se impotente se não articulado a uma interpelação da lei e suas dobras no espaço público ou clandestino.

Oferecemos, em A Luta Desarmada Dos Subalternos, um encontro com a rebeldia selvagem e libertária, encarada, do ponto de vista do campo linguístico-literário, como ciência e ação direta.

A Luta Desarmada Dos Subalternos, ao tempo em que procura descrever e debater o sentido de um ativismo situado entre a luta armada e o conformismo reativo, procura, também, estabelecer as linhas para um diagnóstico, atual, do que seria essa “falha” no magma do fazer e praticar política no Brasil, em especial a partir da chamada Nova República, emergente após a Ditadura Militar.

Como se trata, em todo o livro, do exercício e da gestão de uma metodologia complexa, parto do conceito de mapa posto em movimento por Gilles Deleuze e Félix Guattari, em “Rizoma”, introdução de Mil Platôs, por se tratar de um conceito que, apesar de complexo e ainda pouco assimilado, já foi submetido a uma multiplicidade de provas, contestações, ensaios e erros, e com resultados científicos e estético-políticos extremamente relevantes e irrefutáveis, a favor tanto da criação de condições de resistência aos sistemas de poder e de saber reacionários, quanto da criação das condições para a emergência de um pensamento mais libertário.

Dito isso, as linhas gerais e segmentadas de um mapa indicam a experimentação simbólica, a partir de uma ordem discursiva; a construção de um inconsciente político, dramatizando as marcas no corpo de um sujeito ou de uma cultura; a abertura de conexões entre campos disciplinares distintos e capazes de compor uma máquina de guerra antifascista; o desbloqueio do corpo sem órgãos, como condição de dessubjetivação libertária; a constituição de formas de representação desmontáveis e remontáveis; o estabelecimento de condições para uma produção teatral e performática; o lugar do desejo e da política como ponto de ruptura assignificante. Assim, de qualquer ponto, é possível identificar as fissuras dessa “falha geológica”.

 

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Osmar Moreira Dos Santos – A Luta Desarmada Dos Subalternos

Uma condição para enfrentar e desmontar dispositivos de controle disseminados pelos sistemas de dominação, isto é, o Estado e suas vinculações com o capital, é a crítica permanente a toda e qualquer forma de representação, bem como à criação de espaços nômades de gestão pedagógica dessa (auto)crítica.

O esvaziamento de um signo de poder e saber reativos torna-se impotente se não articulado a uma interpelação da lei e suas dobras no espaço público ou clandestino.

Oferecemos, em A Luta Desarmada Dos Subalternos, um encontro com a rebeldia selvagem e libertária, encarada, do ponto de vista do campo linguístico-literário, como ciência e ação direta.

A Luta Desarmada Dos Subalternos, ao tempo em que procura descrever e debater o sentido de um ativismo situado entre a luta armada e o conformismo reativo, procura, também, estabelecer as linhas para um diagnóstico, atual, do que seria essa “falha” no magma do fazer e praticar política no Brasil, em especial a partir da chamada Nova República, emergente após a Ditadura Militar.

Como se trata, em todo o livro, do exercício e da gestão de uma metodologia complexa, parto do conceito de mapa posto em movimento por Gilles Deleuze e Félix Guattari, em “Rizoma”, introdução de Mil Platôs, por se tratar de um conceito que, apesar de complexo e ainda pouco assimilado, já foi submetido a uma multiplicidade de provas, contestações, ensaios e erros, e com resultados científicos e estético-políticos extremamente relevantes e irrefutáveis, a favor tanto da criação de condições de resistência aos sistemas de poder e de saber reacionários, quanto da criação das condições para a emergência de um pensamento mais libertário.

Dito isso, as linhas gerais e segmentadas de um mapa indicam a experimentação simbólica, a partir de uma ordem discursiva; a construção de um inconsciente político, dramatizando as marcas no corpo de um sujeito ou de uma cultura; a abertura de conexões entre campos disciplinares distintos e capazes de compor uma máquina de guerra antifascista; o desbloqueio do corpo sem órgãos, como condição de dessubjetivação libertária; a constituição de formas de representação desmontáveis e remontáveis; o estabelecimento de condições para uma produção teatral e performática; o lugar do desejo e da política como ponto de ruptura assignificante. Assim, de qualquer ponto, é possível identificar as fissuras dessa “falha geológica”.

 

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