A Fortaleza De Inverno

Em 1942, os nazistas se apressavam para construir uma arma que mudaria o rumo da história: a primeira bomba atômica. Eles tinham os físicos e o urânio.
Mas precisavam de um raro ingrediente, a água pesada, somente produzida em grande quantidade pela fábrica da Norsk Hydro em Vemork, na Noruega, então ocupada pelos alemães.


Se os Aliados não conseguissem sabotar a fábrica, os alemães logo poderiam estar de posse da mais perigosa arma que o mundo já tinha visto.
Baseado em documentos, diários secretos e cartas dos sabotadores, A fortaleza de inverno é uma crônica sobre o sacrifício de um cientista brilhante, um grupo de espiões sobrevivendo na natureza selvagem e uma operação que acabaria com qualquer chance de Hitler construir a bomba atômica e alterar o curso da história.

Numa fila cambaleante, os nove sabotadores deslizavam pela encosta montanhosa. O instinto, mais do que o fraco luar, os orientava. Cruzavam bosques de pinheiros e atravessavam o terreno íngreme e acidentado, na maior parte composto de pequenos vales estéreis e densos montes de neve.
Vestindo trajes camuflados brancos sobre os uniformes do Exército britânico, pareciam fantasmas assombrando a floresta. Moviam-se em silêncio como espectros, a quietude quebrada apenas pelo chiado leve de seus esquis e o ocasional choque de um bastão contra algum galho. O vento quente e regular que soprava pelo vale do Vestfjord amortecia até esses ruídos. O mesmo vento que, assim esperavam, apagaria seus rastros.
Após um quilômetro e meio pelo trajeto desde a cabana-base, a floresta ficou fechada demais para prosseguirem de alguma outra maneira que não a pé. Os jovens noruegueses tiraram os esquis e os puseram sobre os ombros. O avanço continuou sendo árduo.
Carregando mochilas com mais de quinze quilos de equipamento e armados de submetralhadoras, granadas, pistolas, explosivos e facas, afundavam, escorregavam e precisavam usar as mãos e os pés para descer pela neve pesada e úmida. Sob o peso do equipamento, por vezes viam-se afundados nela até a cintura. A escuridão ainda mais espessa quando nuvens baixas ocultavam a lua também não ajudava em nada.

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Em 1942, os nazistas se apressavam para construir uma arma que mudaria o rumo da história: a primeira bomba atômica. Eles tinham os físicos e o urânio.
Mas precisavam de um raro ingrediente, a água pesada, somente produzida em grande quantidade pela fábrica da Norsk Hydro em Vemork, na Noruega, então ocupada pelos alemães.
Se os Aliados não conseguissem sabotar a fábrica, os alemães logo poderiam estar de posse da mais perigosa arma que o mundo já tinha visto.
Baseado em documentos, diários secretos e cartas dos sabotadores, A fortaleza de inverno é uma crônica sobre o sacrifício de um cientista brilhante, um grupo de espiões sobrevivendo na natureza selvagem e uma operação que acabaria com qualquer chance de Hitler construir a bomba atômica e alterar o curso da história.

Numa fila cambaleante, os nove sabotadores deslizavam pela encosta montanhosa. O instinto, mais do que o fraco luar, os orientava. Cruzavam bosques de pinheiros e atravessavam o terreno íngreme e acidentado, na maior parte composto de pequenos vales estéreis e densos montes de neve.
Vestindo trajes camuflados brancos sobre os uniformes do Exército britânico, pareciam fantasmas assombrando a floresta. Moviam-se em silêncio como espectros, a quietude quebrada apenas pelo chiado leve de seus esquis e o ocasional choque de um bastão contra algum galho. O vento quente e regular que soprava pelo vale do Vestfjord amortecia até esses ruídos. O mesmo vento que, assim esperavam, apagaria seus rastros.
Após um quilômetro e meio pelo trajeto desde a cabana-base, a floresta ficou fechada demais para prosseguirem de alguma outra maneira que não a pé. Os jovens noruegueses tiraram os esquis e os puseram sobre os ombros. O avanço continuou sendo árduo.
Carregando mochilas com mais de quinze quilos de equipamento e armados de submetralhadoras, granadas, pistolas, explosivos e facas, afundavam, escorregavam e precisavam usar as mãos e os pés para descer pela neve pesada e úmida. Sob o peso do equipamento, por vezes viam-se afundados nela até a cintura. A escuridão ainda mais espessa quando nuvens baixas ocultavam a lua também não ajudava em nada.

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