Não Basta Dizer Não

Para a autora do best-seller Sem Logo, a tomada da Casa Branca por Donald Trump é um agravamento perigoso em um mundo de crises encadeadas.

Um livro urgente e oportuno, de uma das pensadoras mais influentes do nosso tempo. para a autora do best-seller Sem Logo, a tomada da Casa Branca por Donald Trump é um agravamento perigoso em um mundo de crises encadeadas.

Sua agenda imprudente acarretará ondas de desastres e choques para a economia, a segurança nacional e o meio ambiente.

A renomada jornalista, ativista e autora best-seller Naomi Klein passou duas décadas estudando choques políticos, mudança climática e a “tirania das marcas”.

Não basta, ela nos diz, meramente resistir, dizer “não”. Nosso momento histórico exige mais: um “sim” inspirador, digno de confiança, um guia para reivindicar o território populista daqueles que buscam nos dividir.

O argumento deste livro, em resumo, é que Trump, por mais extremo que seja, é menos uma aberração do que uma conclusão lógica — um pastiche de basicamente todas as piores tendências do último meio século.

Trump é o produto de sistemas poderosos de pensamento que classificam a vida humana com base em raça, religião, gênero, orientação sexual, aparência e capacidades físicas, e que usaram sistematicamente a raça como uma arma para fazer avançar políticas econômicas desumanas desde os primeiros dias da colonização na América do Norte e do tráfico transatlântico de escravos.

Ele também é a personificação da fusão entre humanos e corporações, uma supermarca de um homem só, cuja mulher e cujos filhos são marcas derivadas, com todas as patologias e conflitos de interesse inerentes a isso.

Ele é a encarnação da crença de que dinheiro e poder nos autorizam a impor a nossa vontade aos outros, quer esse direito seja expressado ao se apossar de mulheres ou ao se apossar de recursos de um planeta à beira de um aquecimento catastrófico.

Ele é produto de uma cultura empresarial que encara com fetiche “disruptores” que fazem fortuna ignorando flagrantemente tanto as leis quanto as normas regulatórias.

Acima de tudo, ele é a encarnação de um ainda poderoso projeto ideológico de livre mercado — projeto abraçado por partidos de centro, assim como por partidos conservadores — que trava uma guerra contra tudo que é público e comunitário e imagina os diretores-executivos de empresas como super-heróis que vão salvar a humanidade.

Em 2002, George W. Bush deu uma festa na Casa Branca para comemorar os 90 anos de um homem que foi o mentor intelectual dessa guerra contra a esfera pública, o economista Milton Friedman, do livre mercado radical.

Durante a celebração, o então secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, declarou: “Milton é a personificação do fato de que as ideias têm consequências.” Ele estava certo — e Donald Trump é uma consequência direta dessas ideias.

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Para a autora do best-seller Sem Logo, a tomada da Casa Branca por Donald Trump é um agravamento perigoso em um mundo de crises encadeadas.

Um livro urgente e oportuno, de uma das pensadoras mais influentes do nosso tempo. para a autora do best-seller Sem Logo, a tomada da Casa Branca por Donald Trump é um agravamento perigoso em um mundo de crises encadeadas.

Sua agenda imprudente acarretará ondas de desastres e choques para a economia, a segurança nacional e o meio ambiente.

A renomada jornalista, ativista e autora best-seller Naomi Klein passou duas décadas estudando choques políticos, mudança climática e a “tirania das marcas”.

Não basta, ela nos diz, meramente resistir, dizer “não”. Nosso momento histórico exige mais: um “sim” inspirador, digno de confiança, um guia para reivindicar o território populista daqueles que buscam nos dividir.

O argumento deste livro, em resumo, é que Trump, por mais extremo que seja, é menos uma aberração do que uma conclusão lógica — um pastiche de basicamente todas as piores tendências do último meio século.

Trump é o produto de sistemas poderosos de pensamento que classificam a vida humana com base em raça, religião, gênero, orientação sexual, aparência e capacidades físicas, e que usaram sistematicamente a raça como uma arma para fazer avançar políticas econômicas desumanas desde os primeiros dias da colonização na América do Norte e do tráfico transatlântico de escravos.

Ele também é a personificação da fusão entre humanos e corporações, uma supermarca de um homem só, cuja mulher e cujos filhos são marcas derivadas, com todas as patologias e conflitos de interesse inerentes a isso.

Ele é a encarnação da crença de que dinheiro e poder nos autorizam a impor a nossa vontade aos outros, quer esse direito seja expressado ao se apossar de mulheres ou ao se apossar de recursos de um planeta à beira de um aquecimento catastrófico.

Ele é produto de uma cultura empresarial que encara com fetiche “disruptores” que fazem fortuna ignorando flagrantemente tanto as leis quanto as normas regulatórias.

Acima de tudo, ele é a encarnação de um ainda poderoso projeto ideológico de livre mercado — projeto abraçado por partidos de centro, assim como por partidos conservadores — que trava uma guerra contra tudo que é público e comunitário e imagina os diretores-executivos de empresas como super-heróis que vão salvar a humanidade.

Em 2002, George W. Bush deu uma festa na Casa Branca para comemorar os 90 anos de um homem que foi o mentor intelectual dessa guerra contra a esfera pública, o economista Milton Friedman, do livre mercado radical.

Durante a celebração, o então secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, declarou: “Milton é a personificação do fato de que as ideias têm consequências.” Ele estava certo — e Donald Trump é uma consequência direta dessas ideias.

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