
O Plano de Redução de Impactos – PRIM é uma ferramenta de apoio à decisão e gestão ambiental, que têm como principal objetivo gerar cenários de compatibilização entre a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento de atividades socioeconômicas, por meio da identificação de medidas objetivas de redução dos impactos potenciais e da busca de espaços geográficos onde se garanta a manutenção dos serviços ecossistêmicos e de populações viáveis de espécies, sem prejuízo da construção e operação de empreendimentos e atividades.
A gestão de informação, aliada ao uso de novas ferramentas tecnológicas é indispensável na formulação de estratégias de conservação, bem como na sua integração e aplicação às políticas públicas de desenvolvimento sustentável do Brasil.
Atualmente, o País vive um momento em que os projetos de empreendimentos e expansão das atividades econômicas não raro representam um desafio para a conservação dos ambientes naturais.
Ao enfrentar tal desafio, cabe ao Instituto Chico Mendes compatibilizar o avanço socioeconômico e a manutenção do patrimônio da biodiversidade.
Para lograr essa tarefa, não é mais possível ignorar o papel das ferramentas de geração e sistematização do conhecimento e sua capacidade de conduzir a tomada de decisões estratégicas.
Tais decisões, em sua maioria nada fáceis, carecem, frequentemente, de dados e conhecimento técnico qualificado, apresentados de forma acessível e objetiva. Esta publicação tem a ambição de suprir tal lacuna.
Almeja também reduzir as incertezas quanto aos impactos sobre a biodiversidade e com isso oferecer os insumos de como chegar à viabilidade ambiental nas decisões de ordenamento territorial e planejamento logístico.
Um instrumento inovador – o Plano de Redução de Impactos sobre a Biodiversidade (PRIM) – objetiva conciliar o planejamento e execução de atividades impactantes ao meio ambiente, e apoiar Estudos Ambientais com a indicação de áreas sensíveis da biodiversidade e medidas adequadas para a redução dos respectivos impactos sobre os habitats e suas espécies.
Por fim, inova a conservação da biodiversidade disponibilizando aos órgãos ambientais, entidades reguladoras, empreendedores, pesquisadores e consultores uma nova ferramenta para acessar, interpretar e aplicar dados ambientais em prol do desenvolvimento do País.
