Fernando Pessoa: O Espelho E A Esfinge

Fernando Pessoa: O Espelho E A Esfinge reúne em nova edição, revista e aumentada, alguns ensaios que Massaud Moisés escreveu com o propósito de divulgar aspectos menos conhecidos da produção literária de Fernando Pessoa.
Desde 1957 o autor vem se dedicando à interpretação das múltiplas facetas desse grande poeta português da modernidade. Após a retrospectiva em torno da geração de Orpheu, e do primeiro quartel desse século, para situar devidamente o relevo alcançado pela atividade intelectual de Fernando Pessoa, este livro detém-se no estudo da controversa questão dos heterônimos, adiantando hipóteses hoje confirmadas pela crítica mais atenta.
Os demais ensaios destinam-se ao exame de outros aspectos da obra pessoana, como os seus fundamentos estéticos, a obra ficcional, a analogia com o Cidadão Kane e os "poemas dramáticos".

Graças à lucidez interpretativa que os sustenta, à singularidade e brilho dos pontos de vista e à clareza e desembaraço da linguagem, os densos ensaios que integram o presente volume se tornarão, com toda a certeza, referência indispensável para todos os estudiosos e leitores de Fernando Pessoa.

O assunto deste capítulo envolve uma problemática que não pode ser compendiada em poucas páginas sem sofrer perigosas simplificações. A rigor, pressupõe outros estudos focalizando as obras dos integrantes de Orpheu, ao menos daqueles que mais alto subiram, como um Mário de Sá-Carneiro e um Almada Negreiros.
Forçado, porém, a circunscrever-me ao espaço disponível no momento, somente me resta efetuar uma tentativa de síntese das coordenadas da poesia de Orpheu, a ver em que medida colaborou para o equacionamento do que, à falta doutra rubrica, se convencionou chamar “poesia moderna”.
Por outras palavras, importa localizar as matrizes da renovação órfica, sem as quais a poesia portuguesa do século XX não teria adquirido o perfil que exibe. É fácil reconhecer nos poetas dos últimos decênios as marcas do grupo de Orpheu, assim justificando que esbocemos o itinerário de Orpheu e sua doutrina estética tendo em vista as rotas que abriu na literatura contemporânea de Portugal.

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Os demais ensaios destinam-se ao exame de outros aspectos da obra pessoana, como os seus fundamentos estéticos, a obra ficcional, a analogia com o Cidadão Kane e os “poemas dramáticos”. Graças à lucidez interpretativa que os sustenta, à singularidade e brilho dos pontos de vista e à clareza e desembaraço da linguagem, os densos ensaios que integram o presente volume se tornarão, com toda a certeza, referência indispensável para todos os estudiosos e leitores de Fernando Pessoa.

O assunto deste capítulo envolve uma problemática que não pode ser compendiada em poucas páginas sem sofrer perigosas simplificações. A rigor, pressupõe outros estudos focalizando as obras dos integrantes de Orpheu, ao menos daqueles que mais alto subiram, como um Mário de Sá-Carneiro e um Almada Negreiros.
Forçado, porém, a circunscrever-me ao espaço disponível no momento, somente me resta efetuar uma tentativa de síntese das coordenadas da poesia de Orpheu, a ver em que medida colaborou para o equacionamento do que, à falta doutra rubrica, se convencionou chamar “poesia moderna”.
Por outras palavras, importa localizar as matrizes da renovação órfica, sem as quais a poesia portuguesa do século XX não teria adquirido o perfil que exibe. É fácil reconhecer nos poetas dos últimos decênios as marcas do grupo de Orpheu, assim justificando que esbocemos o itinerário de Orpheu e sua doutrina estética tendo em vista as rotas que abriu na literatura contemporânea de Portugal.

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