
A Orgia Perpétua: Flaubert E Madame Bovary
- Letras, Literatura
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Há, de um lado, a impressão que Emma Bovary deixa no leitor que se aproxima dela pela primeira (segunda, décima) vez: a simpatia, a indiferença, o tédio. De outro, o que constitui o próprio romance, prescindindo do efeito de sua leitura
: a história que é, as fontes de que se vale, a maneira como se faz tempo e linguagem. E, finalmente, o que o romance significa, não em relação a quem o lê, nem como objeto soberano, mas sim do ponto de vista dos romances escritos antes ou depois. Desenvolver qualquer uma dessas opções é eleger uma forma de crítica. A primeira, individual e subjetiva, predominou no passado, e seus defensores a chamam de clássica; seus detratores, de impressionista. A segunda, moderna, pretende ser científica, analisar uma obra de maneira objetiva, em função de regras universais, muito embora, é claro, a índole das regras varie conforme o crítico (psicanálise, marxismo, estilística, estruturalismos, combinações). A terceira tem a ver mais com a história da literatura do que com a crítica propriamente dita.Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

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