A Ética Da Paixão

Irmãs de gerações, de destinos femininos, filha/mulher/mãe, de profissão, de ideais. Por tantos encontros e paralelos, impossível me é falar apenas tecnicamente dos seus poemas; não é a professora de literatura, mas, acima e antes, a irmã-mulher de
tempo e circunstâncias...


Seus poemas, Baísa, são de um ser belo e puro que vive em verdade e plenitude. Alguém que abomina o superficial, o estabelecido sem sentido. São poemas de uma alma a serviço da significação e do propósito das coisas. Do essencial. E essa busca, tão dorida, às vezes de gosto de fel e de sangue, se expressa numa poesia simples e fácil; sem ostentações nem hermetismos desnecessários.
É verso puro, simples, “exato como um anel”, lembrando a maravilhosa Cecília Meireles. A clareza e a limpidez do sentir, por mais que esses sentidos sejam tortuosos e até incoerentes, retratam-se em sua poesia.
Você dá lições de ritmo, de palavra enxuta, do dizer preciso. Você sabe dizer o comum do jeito próprio e singular dos que sentem com propriedade e verdade. Em tempo de experimentalismos e renovações às vezes pedantes e ocos, você mostra que a poesia ainda é o elemento maior de encontro. Basta, apenas, ser simples e natural.
A sua busca de lucidez, de exatidão e clareza a leva a ser crítica de si mesma.
Poesia confessional, você a dá à luz e a examina.
Examina-a como produtora e receptora.
Daí a conceber em sua significação, como um código, como uma ética. E você imprime uma jornada: começo, meio e fim.
Como ser participativo que é, abre-lhe um parêntese. Você analisa a si mesma, mulher, e analisa o verso que a disseca e a põe à mostra. Esse posicionamento justifica a exatidão e a transparência dos seus versos.
Versos tintos do rubro da paixão, do roxo das saudades e nostalgias, do rosa de ardentes crepúsculos, do amarelo de outonos desfolhados.

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Irmãs de gerações, de destinos femininos, filha/mulher/mãe, de profissão, de ideais. Por tantos encontros e paralelos, impossível me é falar apenas tecnicamente dos seus poemas; não é a professora de literatura, mas, acima e antes, a irmã-mulher de
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Seus poemas, Baísa, são de um ser belo e puro que vive em verdade e plenitude. Alguém que abomina o superficial, o estabelecido sem sentido. São poemas de uma alma a serviço da significação e do propósito das coisas. Do essencial. E essa busca, tão dorida, às vezes de gosto de fel e de sangue, se expressa numa poesia simples e fácil; sem ostentações nem hermetismos desnecessários.
É verso puro, simples, “exato como um anel”, lembrando a maravilhosa Cecília Meireles. A clareza e a limpidez do sentir, por mais que esses sentidos sejam tortuosos e até incoerentes, retratam-se em sua poesia.
Você dá lições de ritmo, de palavra enxuta, do dizer preciso. Você sabe dizer o comum do jeito próprio e singular dos que sentem com propriedade e verdade. Em tempo de experimentalismos e renovações às vezes pedantes e ocos, você mostra que a poesia ainda é o elemento maior de encontro. Basta, apenas, ser simples e natural.
A sua busca de lucidez, de exatidão e clareza a leva a ser crítica de si mesma.
Poesia confessional, você a dá à luz e a examina.
Examina-a como produtora e receptora.
Daí a conceber em sua significação, como um código, como uma ética. E você imprime uma jornada: começo, meio e fim.
Como ser participativo que é, abre-lhe um parêntese. Você analisa a si mesma, mulher, e analisa o verso que a disseca e a põe à mostra. Esse posicionamento justifica a exatidão e a transparência dos seus versos.
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