
Desarmamento: Evidências Científicas
- Ciências Sociais, Direito
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Marcos Rolim - Desarmamento: Evidências Científicas Ou "Tudo Aquilo Que O Lobby Das Armas Não Gostaria Que Você Soubesse"
O debate sobre as armas de fogo está infectado por muitas falácias e por um clima emocional onde acaloradas opiniões são esgrimidas sem levar em consideração importantes estudos que já foram feitos sobre o tema. Esse é um dos pontos de partida do livro Desarmamento: Evidências Científicas.
Neste trabalho, Rolim procura fugir do debate viciado sobre o desarmamento, um debate, segundo ele, que se transforma “em um exercício bélico ou em um jogo de soma zero, em que um de seus contendores deverá ser derrotado e no qual cada uma das partes fala apenas para sua própria audiência, em um tipo de conduta que o humor britânico caracterizou com a expressão ‘preaching to the choir’ (pregando para o coral)”.
No Brasil, em 2005, vivemos uma oportunidade extraordinária para o exercício da razão dialógica. Criou-se uma chance rara para a prática da política com P maiúsculo, em nome da Polis, da cidade, da sociedade.
O alvo é a vida humana, bem privado e público, patrimônio individual e coletivo, riqueza maior e comum. Salvá-la, preservá-la, aperfeiçoar as condições para estendê-la, qualificá-la, reduzindo danos e o sofrimento humano que pode ser evitado. A segurança pública é o terreno em que se põem, a meta e o fenômeno.
A questão em pauta é a arma: proibi-la ou mantê-la acessível? Será um fator de redução dos homicídios dolosos e culposos, proibir o comércio de armas? Ou não?
Marcos Rolim escreveu um pequeno e precioso livro, este, para demonstrar, racionalmente, as vantagens da proibição do comércio de armas, os benefícios do desarmamento.
Ao fazê-lo, evitou a tentação de acusar os que divergem de seus argumentos com os adjetivos de praxe: "irresponsáveis", "vendidos ao lobby das armas", "irracionais", "imorais", "cúmplices da morte e da violência".
Preferiu o caminho mais longo, trabalhoso, árido — mas infinitamente mais fértil — da razão. Aí está um exemplo excelente de que as políticas públicas e as grandes questões sociais podem ser discutidas e encaminhadas em nome do interesse coletivo e do bem comum, como desejava Rousseau.
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