Ciência Como Vocação

Uma das peculiaridades instigantes de Ciência Como Vocação é a sobreposição dos temas, que desdobram e estratificam leituras preparadas por especialistas.

Max Weber (1864-1920) formou-se em período muito fértil e conturbado da recente história alemã, tendo se projetado como uma figura emblemática do pensamento alemão na virada do século XIX e início do século XX. Sua morte inesperada não deteve o avanço de sua obra, que chega ao século XXI ainda impulsionada pelo caráter de sua forte atualidade.

Polímata, erudito, original, polêmico, Weber tece um pensamento instigante em meio às mudanças avassaladoras pelas quais passaram sua pessoa, seu país e o mundo que habitou. Como pesquisador especializado, Weber estava habituado a se dirigir aos cientistas de diversas áreas do conhecimento, expressando-se numa linguagem rigorosa, cifrada e de escola, tão típica da enclausurada universidade alemã.

Mas em alguns poucos momentos conseguiu se comunicar prodigiosamente com seus contemporâneos, com uma intensidade tão marcante que o correr das décadas não foi capaz de apagar.

O tema do colóquio realizado na Universidade Federal de Uberlândia, em novembro de 2017, elege um desses espantosos momentos, a saber, a palestra proferida por Max Weber aos discentes da Associação de Estudantes Livres de Munique, em 07 de novembro de 1917, intitulada Ciência Como Vocação. Nesta conferência, Max Weber disserta sobre o problema das implicações irreversíveis do progresso científico para as decisões da vida prática cotidiana.

Fruto de um enfoque multidisciplinar, Ciência Como Vocação: Racionalidades E Irracionalidades No Velho E No Novo Mundo tece diversos temas que se recobrem, reunindo os enfoques de filósofos, historiadores, sociólogos, cientistas políticos e antropólogos. Em muito o leitor poderá se beneficiar ao confrontar os registros de uma mesma reflexão reapropriados por diferentes leituras.

Dividido em quatro PARTES, o livro explora as tensões do pensamento weberiano, seja analisando a controvertida relação da fundamentação dos valores; seja examinando as antinomias do processo de racionalização; seja confrontando, outrossim, as possibilidades ainda abertas pelo protestantismo como forma de socialização; seja, por fim, ao pôr em perspectiva a força e o alcance das propostas metodológicas weberianas.

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Max Weber (1864-1920) formou-se em período muito fértil e conturbado da recente história alemã, tendo se projetado como uma figura emblemática do pensamento alemão na virada do século XIX e início do século XX. Sua morte inesperada não deteve o avanço de sua obra, que chega ao século XXI ainda impulsionada pelo caráter de sua forte atualidade.

Polímata, erudito, original, polêmico, Weber tece um pensamento instigante em meio às mudanças avassaladoras pelas quais passaram sua pessoa, seu país e o mundo que habitou. Como pesquisador especializado, Weber estava habituado a se dirigir aos cientistas de diversas áreas do conhecimento, expressando-se numa linguagem rigorosa, cifrada e de escola, tão típica da enclausurada universidade alemã.

Mas em alguns poucos momentos conseguiu se comunicar prodigiosamente com seus contemporâneos, com uma intensidade tão marcante que o correr das décadas não foi capaz de apagar.

O tema do colóquio realizado na Universidade Federal de Uberlândia, em novembro de 2017, elege um desses espantosos momentos, a saber, a palestra proferida por Max Weber aos discentes da Associação de Estudantes Livres de Munique, em 07 de novembro de 1917, intitulada Ciência Como Vocação. Nesta conferência, Max Weber disserta sobre o problema das implicações irreversíveis do progresso científico para as decisões da vida prática cotidiana.

Fruto de um enfoque multidisciplinar, Ciência Como Vocação: Racionalidades E Irracionalidades No Velho E No Novo Mundo tece diversos temas que se recobrem, reunindo os enfoques de filósofos, historiadores, sociólogos, cientistas políticos e antropólogos. Em muito o leitor poderá se beneficiar ao confrontar os registros de uma mesma reflexão reapropriados por diferentes leituras.

Dividido em quatro PARTES, o livro explora as tensões do pensamento weberiano, seja analisando a controvertida relação da fundamentação dos valores; seja examinando as antinomias do processo de racionalização; seja confrontando, outrossim, as possibilidades ainda abertas pelo protestantismo como forma de socialização; seja, por fim, ao pôr em perspectiva a força e o alcance das propostas metodológicas weberianas.

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