Cinema Múltiplo

Luís Nogueira - Cinema Múltiplo: Figuras, Temas, Estilos, Dispositivos
O título deste livro pretende, tanto quanto possível, sumarizar o conteúdo do mesmo. São aqui reunidos dez textos escritos com pretextos e propósitos muito diversos, sob formas e abordagens variadas. Daí a ideia de multiplicidade a que alude.


Essa multiplicidade reflete-se nas diferentes figuras, temas, estilos e dispositivos que são tratados.
São muitas as figuras aqui analisadas, indo das formas geométricas do cinema absoluto aos super-heróis, dos rostos de Persona à starchild de 2001 – A Space Odyssey, dos exageros do gore às alucinações de Videodrome, para dar alguns meros exemplos.
São muitos os temas aqui tratados, indo da autoreflexividade à violência, da ficção científica à filosofia, da adaptação ao experimentalismo.
São muitos os estilos aqui discutidos, indo do documental ao hierático, do abstrato ao autoral, do fake ao blockbuster. São muitos os dispositivos aqui abordados, indo do cinematógrafo ao digital, do interface ao desenho, da televisão ao holograma.
O tipo de discurso e os moldes da reflexão situam-se numa linha claramente ensaística. Intentou-se novos tratamentos de temas e questões certamente já objeto de análise e estudo anteriores, tentando-se dizer algo de diferente e de pertinente.
Procurou-se a ligação entre o cinema e outras formas de expressão, como a pintura, a banda desenhada, a televisão ou os novos media, umas vezes de forma mais ortodoxa, outras mais arriscada, pois parece-nos que as relações de especularidade e de permeabilidade do cinema com as demais artes e meios, no âmbito de uma teoria da imagem mais abrangente, enriquecem certamente o seu entendimento.
Obras de autores canónicos da história do cinema são aqui motivo de reflexão, como Bergman, Kubrick, Cronenberg ou Greenaway, mas também o blockbuster de super-heróis ou o cinema gore, a animação abstrata ou o moc-kumentary, por exemplo, são objeto de atenção.
Por aqui se vê que os textos são consequência de interesses ou inquietações mais permanentes ou mais circunstanciais, estendendo-se entre 2007 e 2014, não respeitando a sua ordenação no livro, contudo, um critério cronológico.
Em consequência de tudo isto, o resultado é, inevitavelmente, um conjunto heterogéneo e eclético de textos, mas entre os quais nos parece ser possível estabelecer ligações válidas e profícuas que justificam a sua reunião em Cinema Múltiplo.

 

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Essa multiplicidade reflete-se nas diferentes figuras, temas, estilos e dispositivos que são tratados.
São muitas as figuras aqui analisadas, indo das formas geométricas do cinema absoluto aos super-heróis, dos rostos de Persona à starchild de 2001 – A Space Odyssey, dos exageros do gore às alucinações de Videodrome, para dar alguns meros exemplos.
São muitos os temas aqui tratados, indo da autoreflexividade à violência, da ficção científica à filosofia, da adaptação ao experimentalismo.
São muitos os estilos aqui discutidos, indo do documental ao hierático, do abstrato ao autoral, do fake ao blockbuster. São muitos os dispositivos aqui abordados, indo do cinematógrafo ao digital, do interface ao desenho, da televisão ao holograma.
O tipo de discurso e os moldes da reflexão situam-se numa linha claramente ensaística. Intentou-se novos tratamentos de temas e questões certamente já objeto de análise e estudo anteriores, tentando-se dizer algo de diferente e de pertinente.
Procurou-se a ligação entre o cinema e outras formas de expressão, como a pintura, a banda desenhada, a televisão ou os novos media, umas vezes de forma mais ortodoxa, outras mais arriscada, pois parece-nos que as relações de especularidade e de permeabilidade do cinema com as demais artes e meios, no âmbito de uma teoria da imagem mais abrangente, enriquecem certamente o seu entendimento.
Obras de autores canónicos da história do cinema são aqui motivo de reflexão, como Bergman, Kubrick, Cronenberg ou Greenaway, mas também o blockbuster de super-heróis ou o cinema gore, a animação abstrata ou o moc-kumentary, por exemplo, são objeto de atenção.
Por aqui se vê que os textos são consequência de interesses ou inquietações mais permanentes ou mais circunstanciais, estendendo-se entre 2007 e 2014, não respeitando a sua ordenação no livro, contudo, um critério cronológico.
Em consequência de tudo isto, o resultado é, inevitavelmente, um conjunto heterogéneo e eclético de textos, mas entre os quais nos parece ser possível estabelecer ligações válidas e profícuas que justificam a sua reunião em Cinema Múltiplo.

 

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