Cinema E Digital

Luís Nogueira - Cinema E Digital: Ensaios, Especulações, Expectativas
O presente livro reúne seis textos escritos sob diversos pretextos, assumindo várias formas e manifestando distintos propósitos.


Em comum encontramos a relação entre o cinema e as tecnologias digitais que tem marcado os últimos anos da sétima arte.
Foi em torno desta relação densa, plural e decisiva para o futuro do cinema que se ensaiou a reflexão e a análise, se especulou teoricamente ou se avaliaram expectativas.
O subtítulo do livro, Ensaios, Especulações, Expectativas, pretende indiciar: trata-se de uma reflexão por vezes arriscada, feita de tentativas e esboços, e não tanto de certezas e dogmas.
De igual modo, há uma espécie de plataforma comum que parece suster estes textos, a qual passa pela especial atenção a géneros que tendencialmente entenderíamos como menores no sistema cinematográfico ou a processos que assumimos habitualmente como secundários no processo criativo.
Não se procurou, pois, ir de encontro aos cânones e hierarquias estabelecidos na produção e na criação cinematográfica, mas antes olhar obras e métodos que usualmente não são eleitos na academia como objetos de estudo relevantes.
Assim, encontramos aqui reflexões que procuram discutir e compreender o cinema para lá das obras de sucesso público ou aclamação crítica, de euforia mediática ou devoção cinéfila.
Por isso, tivemos em especial atenção a produção doméstica e a proliferação do do-it-yourself, a disseminação massiva e as suas implicações técnicas e estéticas através do Youtube, as virtudes hermenêuticas do making-of, as mutações e o crescimento do cinema de animação, as imbricações entre a tecnologia e as imagens na sua génese e na sua valorização e a propensão do cinema para sonhar ou figurar os seus futuros prováveis.
Uma outra predisposição que assumimos claramente foi a da vinculação entre as imagens cinematográficas e a cultura visual, entendida num sentido muito amplo, tanto contemporânea como histórica, em que elas existem.
Se é certo que olhámos o presente com especial interesse, dadas as mudanças a que temos assistido no cinema e não só, não deixámos de ter igualmente em conta que a arte cinematográfica, por um lado, constitui apenas uma parte de uma vastíssima tradição (áudio)visual em que se insere e, por outro, estabelece vínculos com um horizonte de invenção tecnológica e mediática sempre em aberto.
De igual modo, entendemos que a reflexão sobre o cinema ganha bastante em alargar o horizonte teórico contra o qual este pode ser justaposto ou contrastado, ou seja, integrando-o numa espécie de teoria geral da imagem – daí que as demais artes e média, da pintura ao desenho, dos videojogos à realidade virtual, sejam com alguma frequência aqui evocados.

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O presente livro reúne seis textos escritos sob diversos pretextos, assumindo várias formas e manifestando distintos propósitos.
Em comum encontramos a relação entre o cinema e as tecnologias digitais que tem marcado os últimos anos da sétima arte.
Foi em torno desta relação densa, plural e decisiva para o futuro do cinema que se ensaiou a reflexão e a análise, se especulou teoricamente ou se avaliaram expectativas.
O subtítulo do livro, Ensaios, Especulações, Expectativas, pretende indiciar: trata-se de uma reflexão por vezes arriscada, feita de tentativas e esboços, e não tanto de certezas e dogmas.
De igual modo, há uma espécie de plataforma comum que parece suster estes textos, a qual passa pela especial atenção a géneros que tendencialmente entenderíamos como menores no sistema cinematográfico ou a processos que assumimos habitualmente como secundários no processo criativo.
Não se procurou, pois, ir de encontro aos cânones e hierarquias estabelecidos na produção e na criação cinematográfica, mas antes olhar obras e métodos que usualmente não são eleitos na academia como objetos de estudo relevantes.
Assim, encontramos aqui reflexões que procuram discutir e compreender o cinema para lá das obras de sucesso público ou aclamação crítica, de euforia mediática ou devoção cinéfila.
Por isso, tivemos em especial atenção a produção doméstica e a proliferação do do-it-yourself, a disseminação massiva e as suas implicações técnicas e estéticas através do Youtube, as virtudes hermenêuticas do making-of, as mutações e o crescimento do cinema de animação, as imbricações entre a tecnologia e as imagens na sua génese e na sua valorização e a propensão do cinema para sonhar ou figurar os seus futuros prováveis.
Uma outra predisposição que assumimos claramente foi a da vinculação entre as imagens cinematográficas e a cultura visual, entendida num sentido muito amplo, tanto contemporânea como histórica, em que elas existem.
Se é certo que olhámos o presente com especial interesse, dadas as mudanças a que temos assistido no cinema e não só, não deixámos de ter igualmente em conta que a arte cinematográfica, por um lado, constitui apenas uma parte de uma vastíssima tradição (áudio)visual em que se insere e, por outro, estabelece vínculos com um horizonte de invenção tecnológica e mediática sempre em aberto.
De igual modo, entendemos que a reflexão sobre o cinema ganha bastante em alargar o horizonte teórico contra o qual este pode ser justaposto ou contrastado, ou seja, integrando-o numa espécie de teoria geral da imagem – daí que as demais artes e média, da pintura ao desenho, dos videojogos à realidade virtual, sejam com alguma frequência aqui evocados.

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