Os Lusíadas (Edição 1572)

Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo

, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes e 8816 versos que são oitavas decassílabos, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
Apresenta-se aqui a primeira edição impressa de Os Lusíadas, a epopeia nacional de Portugal, publicado em Lisboa em 1572.
Composto pelo poeta, soldado e navegador Luís de Camões (1524 a 1580, aproximadamente), o poema celebra o grande explorador português Vasco da Gama (1469 a 1524) e as conquistas de Portugal e de seu povo ao lançar-se pelo Atlântico, contornando a extremidade sul da África e criando um caminho até a Índia. O poema é composto por dez cantos, cada um com um número variável de estrofes. Cada estrofe é composta por versos de dez sílabas, usando o esquema de rimas conhecido como ottava rima (ABABABCC).
A primeira edição foi produzida por Antonio Gonçalves, que esteve ativo em Lisboa de 1566 a 1576, aproximadamente, principalmente como impressor de livros religiosos. Esta cópia é um dos quatro exemplares da edição de 1572, mantida na Biblioteca Nacional de Portugal. Ela é conhecida como “Edição E”, enquanto as outras três são chamadas de “Edições Ee”.
Os estudiosos tentam compreender certos mistérios a respeito da primeira edição de Os Lusíadas desde pelo menos o século XVII, após o grande comentarista da obra de Camões, Manuel de Faria e Sousa (1590 a 1649), ter percebido que em algumas das cópias da edição de 1572, incluindo esta, a imagem do pelicano na página do título está voltada para a esquerda do leitor, enquanto nas outras edições, o pelicano está voltado para a direita.
Esta discrepância, além de algumas diferenças tipográficas e variações menores na ortografia e na pontuação, está presente nas cópias da primeira edição. As diferenças entre os textos levaram a especulações se: houve duas impressões da primeira edição, uma delas presumivelmente com correções; houve edições possivelmente pirateadas; e outras teorias sobre como estas diferenças podem ter surgido. Também se discute há muito tempo se Camões teria se envolvido pessoalmente na correção de uma das primeiras impressões.

 

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Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes e 8816 versos que são oitavas decassílabos, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
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Composto pelo poeta, soldado e navegador Luís de Camões (1524 a 1580, aproximadamente), o poema celebra o grande explorador português Vasco da Gama (1469 a 1524) e as conquistas de Portugal e de seu povo ao lançar-se pelo Atlântico, contornando a extremidade sul da África e criando um caminho até a Índia. O poema é composto por dez cantos, cada um com um número variável de estrofes. Cada estrofe é composta por versos de dez sílabas, usando o esquema de rimas conhecido como ottava rima (ABABABCC).
A primeira edição foi produzida por Antonio Gonçalves, que esteve ativo em Lisboa de 1566 a 1576, aproximadamente, principalmente como impressor de livros religiosos. Esta cópia é um dos quatro exemplares da edição de 1572, mantida na Biblioteca Nacional de Portugal. Ela é conhecida como “Edição E”, enquanto as outras três são chamadas de “Edições Ee”.
Os estudiosos tentam compreender certos mistérios a respeito da primeira edição de Os Lusíadas desde pelo menos o século XVII, após o grande comentarista da obra de Camões, Manuel de Faria e Sousa (1590 a 1649), ter percebido que em algumas das cópias da edição de 1572, incluindo esta, a imagem do pelicano na página do título está voltada para a esquerda do leitor, enquanto nas outras edições, o pelicano está voltado para a direita.
Esta discrepância, além de algumas diferenças tipográficas e variações menores na ortografia e na pontuação, está presente nas cópias da primeira edição. As diferenças entre os textos levaram a especulações se: houve duas impressões da primeira edição, uma delas presumivelmente com correções; houve edições possivelmente pirateadas; e outras teorias sobre como estas diferenças podem ter surgido. Também se discute há muito tempo se Camões teria se envolvido pessoalmente na correção de uma das primeiras impressões.

 

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