De onde vem a Maçonaria? Desde quando existe como uma entidade organizada? Seus símbolos são próprios ou a Maçonaria os incorporou das civilizações antigas e/ou de outras ordens?

Estas e tantas outras perguntas atiçam o imaginário dos maçons e do mundo profano, levando todos a uma busca frenética por respostas, como se elas realmente existissem, induzindo-nos a estudos, pesquisas e a uma literatura vasta e rica, mas incompleta em alguns aspectos.

Nosso trabalho não tem por objetivo desvendar esses mistérios, até porque conhecemos nossos limites. Pretende, sim, buscar na Literatura dados que nos permitam traçar uma linha de tempo entre sociedades, escolas, movimentos e grupos sociais com filosofias e preceitos semelhantes aos da Maçonaria, mesmo sem serem assim catalogados e o nascimento real da Maçonaria, conforme dados bibliográficos confiáveis e confirmáveis.

Uma vez atingido nosso objetivo primário, de maneira simples e clara, buscaremos despertar nos Irmãos uma discussão sobre a Filosofia e a espiritualidade maçônica: “O que está por trás de tanta simbologia, de tanto mistério? Como surgiu? Quem foram seus precursores? O que professa a Maçonaria?”.

É óbvio que nosso objetivo não é elaborar uma obra completa sobre Maçonaria, mas sim, uma produção capaz de ajudar os maçons, principalmente os neófitos, a se integrarem mais rápida e facilmente aos ensinamentos de nossa ordem, ficando, dessa forma, como uma obra em aberto, a qual se podem acrescentar capítulos, adendos e correções, conforme o conhecimento de novos estudos, descobertas e sugestões.

Esta obra maçônica desenvolve-se a partir dos pressupostos conceituais de Vaisman e, também, da Teoria da Ação de Mises. Assim, a finalidade é colaborar com a ciência maçônica em termos conceituais, pois os conceitos não são determinísticos e estanques.

Diferentes visões paradigmáticas, ao formatarem um conceito, nesse caso, da ordem maçônica, estarão contribuindo verdadeiramente para a Ciência, pois a evolução dos conceitos é costurada com diferentes visões.