
Neste sétimo volume da Coleção Sexualidade & Mídias, convidamos todos e todas para refletir, junto às propostas dos/as autores/as convidados/as, sobre a sexualidade e os estudos que dela derivam.
Nesta obra, nosso olhar volta-se para as identidades dissidentes e as opressões sociais que muitas vezes estão presentes em nosso cotidiano e recaem sobre essas pessoas e quem com elas convivem.
A sexualidade, enquanto um conceito que engloba as relações, os afetos, os desejos, os valores de todos/as e cada um/uma de nós, atravessada e influenciada pela cultura e sociedade, nos evidencia a pluralidade de identidades e vivências.
As identidades dissidentes dizem respeito àquelas cuja identificação de gênero e/ou orientação sexual fogem ao que é tido socialmente enquanto norma: a cisgeneridade (se identificar com o gênero dado ao nascimento, baseado no sexo biológico/genital), a heterossexualidade (sentir-se atraído/relacionar-se afetiva e sexualmente com pessoas do gênero oposto) e a monossexualidade (relação afetiva/ sexual por apenas um gênero/sexo).
As pessoas que não se encaixam nessa norma, muitas vezes, sofrem pressão social por não estarem em um “padrão correto” de existir e de viver socialmente, sofrendo diversos tipos de opressões e preconceitos. Nesses grupos estão os/as LGBTQIA+[1], as mulheres, entre outros.
O Volume 7, “Leituras sobre a Sexualidade em Filmes: identidades dissidentes e opressões” traz dez capítulos em que a temática convergente são as identidades nãonormativas – ou que divergem da “norma” – e as opressões sociais impostas àqueles/las que não fazem parte de grupos hegemônicos e que não se encaixam no considerado “padrão”: trans, homossexuais, bissexuais, mulheres etc.
Temos um conjunto de capítulos que vai enfocar a subjetividade e a identidade, a partir da “fala” e da imagem de quem vivencia esses rótulos “trans”.
