Que Os Outros Sejam O Normal

Resultado de 35 entrevistas feitas com ativistas queer, Que Os Outros Sejam O Normal investiga grupos e organizações pró-LGBT e suas ações.

Resultado de 35 entrevistas feitas com ativistas queer em países europeus e sul-americanos de histórias e culturas semelhantes, o título investiga grupos e organizações pró-LGBT e suas ações.

Dividido em três partes (Flertes, Transas e O Cigarro), o autor narra a história de sua aproximação com estes grupos e organizações e os analisa criticamente para fazer uma reflexão geral sobre o que estas entidades o ensinaram e o que podem ensinar umas às outras.

Qual o lugar apropriado para nossa indignação? As artes, a disputa de leis, as manifestações de rua, a escrita? Onde devemos jogar nossas energias, nosso tempo, nossas entranhas? Devemos hierarquizar as dores, as exclusões? Como sentir como minha a dor do outro? Como transformar a alteridade, cantada em versos e prosas pelas Ciências Humanas, em ação política?

Durante vários meses o autor ficou imerso na realidade dos ativismos LGBTs da Espanha, Portugal, Chile e Argentina para responder às perguntas: Precisamos apenas trabalhar com a afirmação das identidades? Quais os limites desses marcos legais e políticos que giram em torno do paradigma da igualdade e da afirmação das identidades?

Entrevistou 35 ativistas, leu dezenas de livros (muitos deles escritos por seus/suas colaboradoras/colaboradores de pesquisa), manifestos, artigos, participou de reuniões. E a pesquisa seguia nos bares e festas.

Talvez seja a contribuição mais importante que tenhamos para os estudos/ativismos transviados (tradução pessoal para “estudos/ativismo queer”) no sentido de construir pontes entre o que estamos produzindo no Brasil e esses países. O leitor pode, antes de começar a leitura do livro, conferir as referências bibliográficas. Irá reencontrar parte considerável dos nomes citados ao longo do texto como colaboradores/colaboradoras da pesquisa.

Outro efeito desta obra é deslocar nossa atenção do eixo Estados Unidos-Inglaterra-França para novas possíveis interlocuções, contribuindo, assim, para romper a hegemonia que esses países têm assumido na geopolítica do conhecimento, inclusive no âmbito dos estudos/ativismos transviados. O giro decolonial transviado está em pleno curso.

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Qual o lugar apropriado para nossa indignação? As artes, a disputa de leis, as manifestações de rua, a escrita? Onde devemos jogar nossas energias, nosso tempo, nossas entranhas? Devemos hierarquizar as dores, as exclusões? Como sentir como minha a dor do outro? Como transformar a alteridade, cantada em versos e prosas pelas Ciências Humanas, em ação política?

Durante vários meses o autor ficou imerso na realidade dos ativismos LGBTs da Espanha, Portugal, Chile e Argentina para responder às perguntas: Precisamos apenas trabalhar com a afirmação das identidades? Quais os limites desses marcos legais e políticos que giram em torno do paradigma da igualdade e da afirmação das identidades?

Entrevistou 35 ativistas, leu dezenas de livros (muitos deles escritos por seus/suas colaboradoras/colaboradores de pesquisa), manifestos, artigos, participou de reuniões. E a pesquisa seguia nos bares e festas.

Talvez seja a contribuição mais importante que tenhamos para os estudos/ativismos transviados (tradução pessoal para “estudos/ativismo queer”) no sentido de construir pontes entre o que estamos produzindo no Brasil e esses países. O leitor pode, antes de começar a leitura do livro, conferir as referências bibliográficas. Irá reencontrar parte considerável dos nomes citados ao longo do texto como colaboradores/colaboradoras da pesquisa.

Outro efeito desta obra é deslocar nossa atenção do eixo Estados Unidos-Inglaterra-França para novas possíveis interlocuções, contribuindo, assim, para romper a hegemonia que esses países têm assumido na geopolítica do conhecimento, inclusive no âmbito dos estudos/ativismos transviados. O giro decolonial transviado está em pleno curso.

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