Senhora

Senhora é um romance urbano do escritor brasileiro José Martiniano de Alencar, publicado em 1874, na forma de folhetim.
É um dos últimos romances de Alencar, publicado dois anos antes da morte do escritor.

Da mesma forma que Iracema, Senhora é juntamente com Lucíola um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. O final feliz é a ultima parte do desenvolvimento do romance – agora em clave de maior densidade psicológica – do motivo do conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros, notadamente A viuvinha.
Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira e órfã de pai,depois de perder seu irmão apaixonou-se por Fernando Seixas – homem ambicioso - a quem namorou. Este, porém, desfaz a relação, movido pela vontade de se casar com uma moça rica, Adelaide Amaral, e pelo dote ao qual teria direito de receber.
Passado algum tempo, Aurélia, já órfã de mãe também, recebe uma grande herança do avô e ascende socialmente.Passa, pois, a ser figura de destaque nos eventos da sociedade da época. Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor e tio, Lemos, de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos de réis. O acordo realizado inclui, como uma de suas cláusulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento.
Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando fica muito feliz, pois, na verdade, nunca deixou de amá-la. A jovem, porém, na noite de núpcias, deixa claro: "comprou-o" para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter.

José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um escritor e político brasileiro. É notado como escritor, sendo fundador do romance de temática nacional e patrono da Academia Brasileira de Letras, como político, tendo sido ministro da Justiça durante o segundo reinado, e por sua tenaz defesa da escravidão no Brasil.

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Senhora é um romance urbano do escritor brasileiro José Martiniano de Alencar, publicado em 1874, na forma de folhetim.
É um dos últimos romances de Alencar, publicado dois anos antes da morte do escritor. Da mesma forma que Iracema, Senhora é juntamente com Lucíola um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. O final feliz é a ultima parte do desenvolvimento do romance – agora em clave de maior densidade psicológica – do motivo do conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros, notadamente A viuvinha.
Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira e órfã de pai,depois de perder seu irmão apaixonou-se por Fernando Seixas – homem ambicioso – a quem namorou. Este, porém, desfaz a relação, movido pela vontade de se casar com uma moça rica, Adelaide Amaral, e pelo dote ao qual teria direito de receber.
Passado algum tempo, Aurélia, já órfã de mãe também, recebe uma grande herança do avô e ascende socialmente.Passa, pois, a ser figura de destaque nos eventos da sociedade da época. Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor e tio, Lemos, de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos de réis. O acordo realizado inclui, como uma de suas cláusulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento.
Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando fica muito feliz, pois, na verdade, nunca deixou de amá-la. A jovem, porém, na noite de núpcias, deixa claro: “comprou-o” para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter.

José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um escritor e político brasileiro. É notado como escritor, sendo fundador do romance de temática nacional e patrono da Academia Brasileira de Letras, como político, tendo sido ministro da Justiça durante o segundo reinado, e por sua tenaz defesa da escravidão no Brasil.

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