Educação E Revolução

Educação E Revolução objetiva compreender as ligações da educação com as novas formas de organização social.

Conjuntura complexa, com rápido aprofundamento das crises que acossam a humanidade, no seio mesmo de suas formações sociais. O agravamento da conjuntura econômica, social e política veio acompanhado de uma nova pandemia que acentua ainda mais os efeitos devastadores das crises.

Em meio a esse contexto, coloca-se como desafio o desenvolvimento de novas formas de organização social, ancoradas em relações sociais de novo tipo, sobre as quais se assentam diferentes propostas revolucionárias de educação do futuro.

Educação E Revolução: As Revoluções Nos Séculos XIX E XX E As Possibilidades De Uma Nova Educação é resultado das aulas e seminários ocorridos na disciplina Seminário I: Educação e Revolução, coordenada pelos professores José Claudinei Lombardi, Mara Regina Martins Jacomeli e Demerval Saviani.

O objetivo dos estudos coletivos realizados na disciplina foi a compreensão das ligações da educação com as novas formas de organização social resultantes dos processos revolucionários ocorridos nos séculos XIX e XX. De forma dialética, esclarece dúvidas e nos fornece caminhos para a compreensão da nossa práxis revolucionária.

A prática social como professores, pós-graduandos e militantes, por vezes, nos coloca em relação conflitante com a realidade, que se apresenta como um todo caótico, limitando nossa atuação. Dúvidas de como desenvolver uma educação integral, uma formação humana plena que promova formas de emancipação, ainda que no interior da sociedade burguesa, marcada por um sistema de ensino impregnado pela lógica capitalista, sempre nos acompanharam.

Longe da pretensão de que tais dúvidas possam ser de imediato sanadas, colocou-se como objetivo dos debates coletivos, cujos resultados são ora apresentados à reflexão crítica e a localização da educação e da escola como um campo de luta pela hegemonia, nos garantindo fôlego no contexto das crises.

O debate acerca da lógica dialética em contraposição à lógica formal nos mostra que apesar de a escola ser uma instituição do Estado burguês, é possível, entendendo a essência revolucionária do conhecimento, desenvolver um movimento contra-hegemônico na escola, organizando professores e alunos para a compreensão crítica da realidade e sua transformação.

Obviamente, que não podemos ser romântico e acreditar em um poder surreal e/ou idealista da escola. É preciso compreender os limites da educação enquanto instituição localizada no âmbito da superestrutura, sem, no entanto, anular seu potencial transformador, já que estrutura e superestrutura relacionam-se dialeticamente no interior do modo de produção capitalista e que determina, em última instância, as características e os papéis dos seus aparelhos ideológicos.

Apesar desse pressuposto, temos que compreender a superestrutura também como espaço de contradição e resistência, em um movimento de reciprocidade e interdependência entre estrutura e superestrutura, possibilitando espaços de abertura para novas formas de organização social e educação.

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Educação E Revolução objetiva compreender as ligações da educação com as novas formas de organização social.

Conjuntura complexa, com rápido aprofundamento das crises que acossam a humanidade, no seio mesmo de suas formações sociais. O agravamento da conjuntura econômica, social e política veio acompanhado de uma nova pandemia que acentua ainda mais os efeitos devastadores das crises.

Em meio a esse contexto, coloca-se como desafio o desenvolvimento de novas formas de organização social, ancoradas em relações sociais de novo tipo, sobre as quais se assentam diferentes propostas revolucionárias de educação do futuro.

Educação E Revolução: As Revoluções Nos Séculos XIX E XX E As Possibilidades De Uma Nova Educação é resultado das aulas e seminários ocorridos na disciplina Seminário I: Educação e Revolução, coordenada pelos professores José Claudinei Lombardi, Mara Regina Martins Jacomeli e Demerval Saviani.

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A prática social como professores, pós-graduandos e militantes, por vezes, nos coloca em relação conflitante com a realidade, que se apresenta como um todo caótico, limitando nossa atuação. Dúvidas de como desenvolver uma educação integral, uma formação humana plena que promova formas de emancipação, ainda que no interior da sociedade burguesa, marcada por um sistema de ensino impregnado pela lógica capitalista, sempre nos acompanharam.

Longe da pretensão de que tais dúvidas possam ser de imediato sanadas, colocou-se como objetivo dos debates coletivos, cujos resultados são ora apresentados à reflexão crítica e a localização da educação e da escola como um campo de luta pela hegemonia, nos garantindo fôlego no contexto das crises.

O debate acerca da lógica dialética em contraposição à lógica formal nos mostra que apesar de a escola ser uma instituição do Estado burguês, é possível, entendendo a essência revolucionária do conhecimento, desenvolver um movimento contra-hegemônico na escola, organizando professores e alunos para a compreensão crítica da realidade e sua transformação.

Obviamente, que não podemos ser romântico e acreditar em um poder surreal e/ou idealista da escola. É preciso compreender os limites da educação enquanto instituição localizada no âmbito da superestrutura, sem, no entanto, anular seu potencial transformador, já que estrutura e superestrutura relacionam-se dialeticamente no interior do modo de produção capitalista e que determina, em última instância, as características e os papéis dos seus aparelhos ideológicos.

Apesar desse pressuposto, temos que compreender a superestrutura também como espaço de contradição e resistência, em um movimento de reciprocidade e interdependência entre estrutura e superestrutura, possibilitando espaços de abertura para novas formas de organização social e educação.

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