Conflito E Cooperação: Análise Das Estratégias Sócio-Ambientais Da Aracruz Celulose S.A.

A utilização intensiva e indiscriminada dos recursos naturais renováveis e não renováveis, aliada à explosão demográfica e à conscientização de que a Terra constitui-se único habitat possível para o homem, no seu futuro mais previsível

, impuseram-se historicamente como condicionantes à ação do homem no sentido da preservação e administração do seu meio natural.
Durante décadas acreditou-se que o crescimento econômico proporcionaria melhores condições de vida para a sociedade. Porém, a partir da década de 60, devido ao ritmo acelerado da industrialização e ao aumento da população em áreas urbanas, os impactos ao meio ambiente, tanto físicos, como econômicos e sociais, tornaram-se cada vez mais evidentes para a sociedade. A sociedade passou a manifestar-se nos países desenvolvidos no sentido de priorizar a proteção sócio-ambiental em detrimento do desenvolvimento econômico. Essa década foi marcada pelo conflito de interesses entre os preservacionistas e desenvolvimentistas, originando o que hoje se denomina questão sócio-ambiental.
Como não existiam, até os anos 60, mecanismos que planejassem e controlassem a questão sócio-ambiental, os países desenvolvidos começaram a tentativa de incorporá-la aos estudos e análises econômicas de custos e benefícios (sociais e privados) de seus investimentos produtivos. Sob o enfoque econômico, tal fenômeno foi denominado de “internalização dos efeitos externos ou das externalidades”. Até então, os efeitos externos associados aos processos produtivos – fossem esses positivos ou negativos – não eram considerados, no Brasil, quando do planejamento governamental e empresarial. A poluição, considerada um exemplo clássico de “externalidade negativa”, não era representada por valor monetário, como os demais itens. Conseqüentemente, não tinha peso no processo decisório e era apontada como uma das principais causas das “falhas do mercado”. Ou seja, o mercado não seria capaz de alocar eficientemente as externalidades negativas, associadas com a disposição de rejeitos gerados pelo sistema econômico. Nesta situação, caberia ao Estado intervir para corrigí-las e produzir um resultado positivo para a sociedade, através da formulação de políticas ambientais baseadas na abordagem teórica da escolha pública, isto é, na aplicação da análise econômica para a implementação de políticas governamentais que cumprissem certas funções em que o mercado apresentasse falhas.

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