A Década Das Conferências (1990-1999)

Diplomacia é a arte e a prática de gerir as relações entre os povos. Por meio do diálogo e do entendimento, os Estados interagem para promover seus valores e interesses, ampliar o conhecimento mútuo e a cooperação.

O propósito maior é a manutenção da paz e da segurança internacional, condição para o desenvolvimento e o bem‑estar da humanidade. A diplomacia tem sido reconhecidamente elemento fundamental na construção do Brasil.

A política exterior não é uma obra do acaso, tampouco ditada por atores externos, fundamenta-se em ideias e aspirações. Resulta da reflexão e da pesquisa, e é radicada em princípios, como os da liberdade, justiça, soberania e o primado do direito.

Ao longo de sua história diplomática, o Brasil estabeleceu tradições, conceitos e ideias que foram aplicados bilateralmente na negociação do território nacional com seus dez vizinhos.

Este esforço coletivo de definição das fronteiras brasileiras resultou em uma obra monumental, marco de paz e estabilidade na América do Sul. No plano multilateral, não foi menor nem menos importante a contribuição do Brasil, sobretudo a partir do resgate do princípio vestfaliano da igualdade soberana dos Estados, por Rui Barbosa, na II Conferência de Paz da Haia, em 1907, durante a gestão de Rio Branco.

Tal princípio representa a condição essencial para o multilateralismo. Este reflete visão de mundo em que todos os países participam da governança global.

Traduz a crença em um sistema de interação estatal em que cada membro da comunidade internacional busca estabelecer relações com o conjunto dos demais, em vez de agir unilateralmente ou priorizar apenas ações bilaterais.

O multilateralismo é não somente a expressão internacional do estado democrático de direito, como constitui também instrumento do desenvolvimento sustentável na Agenda 2030.

No mundo atual, nenhum país tem condições de resolver, por si só, os problemas globais. Impõem-se o envolvimento e a ação coordenada de todos. Daí a importância das Nações Unidas e da articulação que ela permite dos interesses coletivos.

Trata‑se da organização que representa a comunidade internacional, enriquecida pela experiência singular de ter sido construída a partir das lições aprendidas com a experiência desastrosa das duas guerras mundiais, provocadas pelos nacionalismos extremados.

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Diplomacia é a arte e a prática de gerir as relações entre os povos. Por meio do diálogo e do entendimento, os Estados interagem para promover seus valores e interesses, ampliar o conhecimento mútuo e a cooperação.

O propósito maior é a manutenção da paz e da segurança internacional, condição para o desenvolvimento e o bem‑estar da humanidade. A diplomacia tem sido reconhecidamente elemento fundamental na construção do Brasil.

A política exterior não é uma obra do acaso, tampouco ditada por atores externos, fundamenta-se em ideias e aspirações. Resulta da reflexão e da pesquisa, e é radicada em princípios, como os da liberdade, justiça, soberania e o primado do direito.

Ao longo de sua história diplomática, o Brasil estabeleceu tradições, conceitos e ideias que foram aplicados bilateralmente na negociação do território nacional com seus dez vizinhos.

Este esforço coletivo de definição das fronteiras brasileiras resultou em uma obra monumental, marco de paz e estabilidade na América do Sul. No plano multilateral, não foi menor nem menos importante a contribuição do Brasil, sobretudo a partir do resgate do princípio vestfaliano da igualdade soberana dos Estados, por Rui Barbosa, na II Conferência de Paz da Haia, em 1907, durante a gestão de Rio Branco.

Tal princípio representa a condição essencial para o multilateralismo. Este reflete visão de mundo em que todos os países participam da governança global.

Traduz a crença em um sistema de interação estatal em que cada membro da comunidade internacional busca estabelecer relações com o conjunto dos demais, em vez de agir unilateralmente ou priorizar apenas ações bilaterais.

O multilateralismo é não somente a expressão internacional do estado democrático de direito, como constitui também instrumento do desenvolvimento sustentável na Agenda 2030.

No mundo atual, nenhum país tem condições de resolver, por si só, os problemas globais. Impõem-se o envolvimento e a ação coordenada de todos. Daí a importância das Nações Unidas e da articulação que ela permite dos interesses coletivos.

Trata‑se da organização que representa a comunidade internacional, enriquecida pela experiência singular de ter sido construída a partir das lições aprendidas com a experiência desastrosa das duas guerras mundiais, provocadas pelos nacionalismos extremados.

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