Memorial Da Fraude

Em Memorial da fraude, um respeitado gênio financeiro é acusado de cometer um dos maiores desfalques da história. Diretor e fundador da JV Capital Management, J. Volpi referência ao nome do próprio autor prometeu rendimentos incríveis a seus investidores, mas roubou deles bilhões de dólares.

Enquanto narra suas confissões, o protagonista admite: “sou um canalha e um ladrão”. Ao mesmo tempo, faz questão de expor outros criminosos que atuam no mercado financeiro e cometem fraudes ainda piores.
Além de desvendar suas próprias mentiras, J. Volpi revela como especialistas financeiros, acionistas, fiscais, políticos e até vencedores do prêmio Nobel de Economia orquestraram a grande crise econômica de 2008, durante a qual lucraram bilhões de dólares. O narrador descobre também as mentiras de seu pai, que foi assistente de Harry Dexter White, o criador do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Transitando entre realidade e ficção, Memorial da fraude conduz o leitor da construção do capitalismo moderno aos segredos obscuros de Wall Street.

Na manhã de 23 de abril de 2011, a secretária colocou na minha escrivaninha um pacote enviado por correio simples, sem remetente e com carimbo de Colombo, dentro do qual se alinhavam uma carta e um manuscrito intitulado Memorial da fraude assinados por J. Volpi. Imaginei que estava diante de uma brincadeira de mau gosto ou de uma provocação de algum autor malicioso da agência (pensei em dois ou três nomes). Como qualquer nova-iorquino, eu tinha acompanhado com certo interesse a história de Volpi, um investidor de Wall Street e mecenas de ópera que, segundo uma reportagem do Times de outubro de 2008, fraudara seus clientes, em uma espécie de esquema Ponzi, em um montante aproximado de 15 bilhões de dólares: uma cifra bem menor que os 65 bilhões espoliados por Bernard Madoff, mas suficiente para creditá-lo como um dos grandes criminosos financeiros da Grande Recessão iniciada naquele ano. Só que, enquanto Madoff foi condenado a cento e cinquenta anos de prisão depois de confessar o desfalque, Volpi, diante de sua iminente detenção, fugiu do país sem que haja até agora qualquer indício sobre seu paradeiro.

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Em Memorial da fraude, um respeitado gênio financeiro é acusado de cometer um dos maiores desfalques da história. Diretor e fundador da JV Capital Management, J. Volpi referência ao nome do próprio autor prometeu rendimentos incríveis a seus investidores, mas roubou deles bilhões de dólares. Enquanto narra suas confissões, o protagonista admite: “sou um canalha e um ladrão”. Ao mesmo tempo, faz questão de expor outros criminosos que atuam no mercado financeiro e cometem fraudes ainda piores.
Além de desvendar suas próprias mentiras, J. Volpi revela como especialistas financeiros, acionistas, fiscais, políticos e até vencedores do prêmio Nobel de Economia orquestraram a grande crise econômica de 2008, durante a qual lucraram bilhões de dólares. O narrador descobre também as mentiras de seu pai, que foi assistente de Harry Dexter White, o criador do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.
Transitando entre realidade e ficção, Memorial da fraude conduz o leitor da construção do capitalismo moderno aos segredos obscuros de Wall Street.

Na manhã de 23 de abril de 2011, a secretária colocou na minha escrivaninha um pacote enviado por correio simples, sem remetente e com carimbo de Colombo, dentro do qual se alinhavam uma carta e um manuscrito intitulado Memorial da fraude assinados por J. Volpi. Imaginei que estava diante de uma brincadeira de mau gosto ou de uma provocação de algum autor malicioso da agência (pensei em dois ou três nomes). Como qualquer nova-iorquino, eu tinha acompanhado com certo interesse a história de Volpi, um investidor de Wall Street e mecenas de ópera que, segundo uma reportagem do Times de outubro de 2008, fraudara seus clientes, em uma espécie de esquema Ponzi, em um montante aproximado de 15 bilhões de dólares: uma cifra bem menor que os 65 bilhões espoliados por Bernard Madoff, mas suficiente para creditá-lo como um dos grandes criminosos financeiros da Grande Recessão iniciada naquele ano. Só que, enquanto Madoff foi condenado a cento e cinquenta anos de prisão depois de confessar o desfalque, Volpi, diante de sua iminente detenção, fugiu do país sem que haja até agora qualquer indício sobre seu paradeiro.

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