Jornal Escolar E Vivências Humanas: Um Roteiro De Viagem

Quem quer que se aventure a pensar o Jornalismo ou suas futuras multiformas, multimeios plataformas, ou tudo mais que vem por aí, não pode deixar de buscar respostas em toda nossa história, todo nosso edifício de saber.

Afinal, desde as Acta Diurna romanas, os tipos móveis de Gutenberg, os primeiros diários impressos a partir do século XVI até as atuais edições online, e também não se esquecendo da revista, do rádio e da televisão, construímos não só um edifício de periódicos, edificamos um arcabouço de teorias iniciadas por Tobias Peucer, em 1690.
E já nos domínios do capitalismo, o subsistema da comunicação: grande capital (patrões), jornalistas profissionais (empregados) e leitores (consumidores).
E nesse tripé quem deve exercer o papel principal: proprietários, jornalistas ou leitores? Foi um tempo de muitas escaramuças, porém hoje abalado com o nascimento das mídias sociais que indicam um desmoronamento do sistema.
Surge um leitor-jornalista que interfere, interage. E claro que não surge do nada. De certa forma, ele vem com um “conhecimento” do meio, adquirido numa construção pessoal que passa por um processo de assimilação empírico, diríamos, de leitor, construído em nossa história de vida. O jornalismo também é construído pelo leitor, tal qual em outras áreas do conhecimento. A ciência não é feita só por cientistas, a medicina não só pelos médicos, a engenharia não só por engenheiros, jornalismo não só por jornalistas. No entanto, quantas vezes nos esquecemos disso.
E se nestes novos tempos de questionamentos amplos tantos pessoais como institucionais, há que se preservar as melhores aquisições de nossa cultura e entre elas, a escola e o jornalismo. E, sem dúvida, foi esse o trabalho pioneiro de Jorge Ijuim. E por esta mesma razão inseriu-se no rol das melhores produções da universidade brasileira. A proposta revolucionária de levar para o ensino fundamental e médio o melhor da prática jornalística constitui um momento de antevisão de novas práticas na circulação e produção da notícia.
É claro que essa proposta não se concretiza impunemente, até por seu próprio conteúdo revolucionário.

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Quem quer que se aventure a pensar o Jornalismo ou suas futuras multiformas, multimeios plataformas, ou tudo mais que vem por aí, não pode deixar de buscar respostas em toda nossa história, todo nosso edifício de saber. Afinal, desde as Acta Diurna romanas, os tipos móveis de Gutenberg, os primeiros diários impressos a partir do século XVI até as atuais edições online, e também não se esquecendo da revista, do rádio e da televisão, construímos não só um edifício de periódicos, edificamos um arcabouço de teorias iniciadas por Tobias Peucer, em 1690.
E já nos domínios do capitalismo, o subsistema da comunicação: grande capital (patrões), jornalistas profissionais (empregados) e leitores (consumidores).
E nesse tripé quem deve exercer o papel principal: proprietários, jornalistas ou leitores? Foi um tempo de muitas escaramuças, porém hoje abalado com o nascimento das mídias sociais que indicam um desmoronamento do sistema.
Surge um leitor-jornalista que interfere, interage. E claro que não surge do nada. De certa forma, ele vem com um “conhecimento” do meio, adquirido numa construção pessoal que passa por um processo de assimilação empírico, diríamos, de leitor, construído em nossa história de vida. O jornalismo também é construído pelo leitor, tal qual em outras áreas do conhecimento. A ciência não é feita só por cientistas, a medicina não só pelos médicos, a engenharia não só por engenheiros, jornalismo não só por jornalistas. No entanto, quantas vezes nos esquecemos disso.
E se nestes novos tempos de questionamentos amplos tantos pessoais como institucionais, há que se preservar as melhores aquisições de nossa cultura e entre elas, a escola e o jornalismo. E, sem dúvida, foi esse o trabalho pioneiro de Jorge Ijuim. E por esta mesma razão inseriu-se no rol das melhores produções da universidade brasileira. A proposta revolucionária de levar para o ensino fundamental e médio o melhor da prática jornalística constitui um momento de antevisão de novas práticas na circulação e produção da notícia.
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