A Autonomia Da Vontade E A Não Liberdade No Amor, Segundo Arthur Schopenhauer

O objetivo deste trabalho é analisar o pensamento dO filósofo alemão sobre a dominação da Vontade, entendida como ímpeto irracional.

Arthur Schopenhauer (1788-1860) ficou conhecido pelo seu pessimismo decorrente de uma filosofia que postulava um ímpeto metafísico que escraviza a realidade fenomênica, denominada por ele de Vontade.

O objetivo deste trabalho é analisar o pensamento deste filósofo alemão sobre a dominação desta Vontade, entendida como ímpeto irracional, em relação a sua representação, significando que apenas a Vontade é detentora de autonomia, e o amor, enquanto estratagema para a reprodução, se torna um sentimento desprovido de liberdade.

Objetiva ainda decorrente deste postulado filosófico, entender como a metafísica geral de Schopenhauer (o mundo sobre as perspectivas da Vontade e da representação) está relacionada ao amor e a liberdade, bem como discutir a problemática da existência da liberdade e, por fim, expor a não liberdade do amor e sua implicação no sofrimento humano.

Para tal, utilizou-se a abordagem metodológica dedutiva com técnica documental bibliográfica, por meio das obras: O mundo como Vontade e como representação, Sobre a liberdade da Vontade e Metafísica do amor, bem como outros de seus escritos e alguns de seus comentadores.

Deste modo, conclui-se que, segundo o filósofo de Danzig, somente a Vontade, enquanto coisa-em-si possui verdadeira autonomia, enquanto que os demais fenômenos, dentre eles o amor, seja como estratagema para a manutenção da Vontade enquanto vontade-de-viver ou como alívio aos sofrimentos da vida por meio da aplicação da compaixão, não podem ser considerados livres. Em suma, não é possível afirmar a existência da liberdade para os fenômenos.

Jheovanne Gamaliel Silva de Abreu é Mestre em Ciências da Educação pela Veni Creator Christian University. Pós-graduado Lato Sensu em Filosofia Contemporânea pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras- FAFIC (2017) e Pós-graduado Lato Sensu em Planejamento Urbano aplicado à Ecologia (2020). Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras - FAFIC (2015). Técnico em Edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da Paraíba, Campus Cajazeiras - IFPB (2012). Foi professor substituto de filosofia do IFPB campus Itabaiana (2018-2020). Atualmente é Técnico em Edificações efetivo da Prefeitura Municipal de Cajazeiras.

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Arthur Schopenhauer (1788-1860) ficou conhecido pelo seu pessimismo decorrente de uma filosofia que postulava um ímpeto metafísico que escraviza a realidade fenomênica, denominada por ele de Vontade.

O objetivo deste trabalho é analisar o pensamento deste filósofo alemão sobre a dominação desta Vontade, entendida como ímpeto irracional, em relação a sua representação, significando que apenas a Vontade é detentora de autonomia, e o amor, enquanto estratagema para a reprodução, se torna um sentimento desprovido de liberdade.

Objetiva ainda decorrente deste postulado filosófico, entender como a metafísica geral de Schopenhauer (o mundo sobre as perspectivas da Vontade e da representação) está relacionada ao amor e a liberdade, bem como discutir a problemática da existência da liberdade e, por fim, expor a não liberdade do amor e sua implicação no sofrimento humano.

Para tal, utilizou-se a abordagem metodológica dedutiva com técnica documental bibliográfica, por meio das obras: O mundo como Vontade e como representação, Sobre a liberdade da Vontade e Metafísica do amor, bem como outros de seus escritos e alguns de seus comentadores.

Deste modo, conclui-se que, segundo o filósofo de Danzig, somente a Vontade, enquanto coisa-em-si possui verdadeira autonomia, enquanto que os demais fenômenos, dentre eles o amor, seja como estratagema para a manutenção da Vontade enquanto vontade-de-viver ou como alívio aos sofrimentos da vida por meio da aplicação da compaixão, não podem ser considerados livres. Em suma, não é possível afirmar a existência da liberdade para os fenômenos.

Jheovanne Gamaliel Silva de Abreu é Mestre em Ciências da Educação pela Veni Creator Christian University. Pós-graduado Lato Sensu em Filosofia Contemporânea pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras- FAFIC (2017) e Pós-graduado Lato Sensu em Planejamento Urbano aplicado à Ecologia (2020). Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC (2015). Técnico em Edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da Paraíba, Campus Cajazeiras – IFPB (2012). Foi professor substituto de filosofia do IFPB campus Itabaiana (2018-2020). Atualmente é Técnico em Edificações efetivo da Prefeitura Municipal de Cajazeiras.

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