Os Três Entregadores De Flores

Os Três Entregadores De Flores mostra que a criação de livros ilustrados infantis não é tarefa fácil porém há muita riqueza dentro da sua simplicidade.

Comecei e desisti de vários projetos para TCC. No início pensei em uma HQ, mas acabei descartando devido à complexidade da história e a falta de experiência minha neste tipo de mídia. Logo depois pensei em séries de cartões postais, mas que no fim eu acabava inventando uma história complicada e ficando estranha.

Pensei em várias séries de cartões com alguma temática mas nada me agradava a ponto de querer concluir. Porém em todos os projetos descartados existia uma história para contar e percebi que isso era o que queria fazer e que sempre gostei desde pequena.

Quando eu havia acabado de me mudar para o Brasil e não dominava língua portuguesa não tinha muito com o que me divertir, pois não passavam mais na TV meus desenhos animados na língua em que eu entendia, e videogames eram proibidos nos dias de semana. Então eu mergulhava em velhas pilhas de mangás e livros, o que me fez apaixonar ainda mais por eles - e mais tarde a querer eu mesma escrever e ilustrar algumas histórias.

Eu acabei jogando fora maioria das histórias antes mesmo de mostrar para alguém porque tinha vergonha, mas mexendo nas minhas coisas velhas achei uma que escapou das minhas mãos, chamado “fumajime na majo”* (A bruxa preguiçosa), uma historinha bem simples contando sobre a bruxinha que não gostava de estudar e só queria se divertir.

Lendo-a depois de já adulta, eu tive a ideia de fazer um livro simples como aquele, com história curta, mas que tivesse começo, meio e fim - já que tinha falhado em escrever uma história mais longa em forma de HQ.

As minhas maiores referências voltaram para aquelas coleções de livros ilustrados que eu adorava na minha infância e que até hoje guardo com muito carinho. Para mim, que nunca fui muito boa em expressar com palavras, principalmente em português, a ilustração foi a melhor forma que encontrei para contar sobre as partes que não conseguia descrever em letras.

Com a produção deste Os Três Entregadores De Flores, pude perceber que criação de livros ilustrados infantis não é tarefa fácil porém há muita riqueza dentro da sua simplicidade, de ter que contar histórias em poucas páginas. Futuramente espero poder criar mais livros e aprender mais sobre esta arte de falar através de ilustrações.

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Quando eu havia acabado de me mudar para o Brasil e não dominava língua portuguesa não tinha muito com o que me divertir, pois não passavam mais na TV meus desenhos animados na língua em que eu entendia, e videogames eram proibidos nos dias de semana. Então eu mergulhava em velhas pilhas de mangás e livros, o que me fez apaixonar ainda mais por eles – e mais tarde a querer eu mesma escrever e ilustrar algumas histórias.

Eu acabei jogando fora maioria das histórias antes mesmo de mostrar para alguém porque tinha vergonha, mas mexendo nas minhas coisas velhas achei uma que escapou das minhas mãos, chamado “fumajime na majo”* (A bruxa preguiçosa), uma historinha bem simples contando sobre a bruxinha que não gostava de estudar e só queria se divertir.

Lendo-a depois de já adulta, eu tive a ideia de fazer um livro simples como aquele, com história curta, mas que tivesse começo, meio e fim – já que tinha falhado em escrever uma história mais longa em forma de HQ.

As minhas maiores referências voltaram para aquelas coleções de livros ilustrados que eu adorava na minha infância e que até hoje guardo com muito carinho. Para mim, que nunca fui muito boa em expressar com palavras, principalmente em português, a ilustração foi a melhor forma que encontrei para contar sobre as partes que não conseguia descrever em letras.

Com a produção deste Os Três Entregadores De Flores, pude perceber que criação de livros ilustrados infantis não é tarefa fácil porém há muita riqueza dentro da sua simplicidade, de ter que contar histórias em poucas páginas. Futuramente espero poder criar mais livros e aprender mais sobre esta arte de falar através de ilustrações.

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