As Principais Teorias Do Cinema se destina a qualquer pessoa que tenha interesse na arte cinematográfica. É, ao mesmo tempo, uma história das teorias do cinema e uma introdução à obra dos mais importantes e influentes autores que se dedicaram a este assunto: Munsterberg, Arnheim, Eisenstein, Balázs, Kracauer, Bazin, Mitry e Metz.
As Principais Teorias Do Cinema compara a tradição formativa com a do realismo, para ilustrar o desenvolvimento de ambas as teorias, além de analisar a teoria cinematográfica francesa contemporânea. Andrew faz um apanhado das principais teorias que tentaram explicar a estética cinematográfica, desde o cinema mudo até os anos setenta.

As Principais Teorias Do Cinema discorre sobre os dois períodos da teoria formativa do cinema, sendo o primeiro em 1920 a 1935, no qual os teóricos reconhecem o cinema enquanto forma de arte dotada de direitos e responsabilidades tanto quanto qualquer outra expressão artística reconhecida da época; o segundo data-se no início da década de 1960 até os dias atuais, no qual é retirada a força acadêmica do interesse burguês pelo cinema e esse desejo de conhecimento é manifestado por estudantes em salas de aula, juntamente a manuais e livros que seguem a tradição formativa.
O autor defende a relação do cinema com a linguagem e até a possibilidade dele como uma própria forma de linguagem, tendo uma relação indireta com a linguagem verbal, sendo essa ligação parcial e complexa, na qual ao ser teorizada, os limites de analogia são necessariamente pressionados e colocados em confronto.
Para poder obter uma ampla visão da teoria formativa e para perceber a visão implícita do mundo, o autor sugere a leitura e observação sobre os formalistas russos. Dudley alega que o formalismo fornece ao cinema um amplo contexto filosófico e que esse deve ser examinado com atenção. Os formalistas estabeleceram quatro categorias de funções que são responsáveis por toda atividade humana, são elas: prática, teórica, simbólica e estética.
As Principais Teorias Do Cinema destaca como Balázs acreditava em uma realidade independente de um mundo externo, o qual envolvesse a criação da arte bem além das coisas mundanas ao qual essa “realidade” não poderia ser encarada como um assunto fílmico, que apresenta para ser experimentado no mundo. Neste aspecto o roteiro do filme pronto poderia trazer noções de uma completa transformação da realidade.