Economia Solidária E Antropologia Econômica

O tema deste trabalho são as representações em torno da noção de “economia solidária”. Procuro analisar os sentidos e valores conferidos à economia solidária expressos sob três formas distintas: as construções conceituais, os estudos de caso acadêmicos, tais como teses, dissertações e artigos e, por fim, as práticas de trabalho em cooperativas.


O interesse de pesquisa surgiu inicialmente pelo tema do cooperativismo. Ao ingressar em uma cooperativa habitacional, passei a conviver com os demais moradores e percebi que cada um possuía um entendimento diferente sobre o que é e como é fazer parte de uma cooperativa.
Esses entendimentos eram, em certa medida, diferentes das propostas presentes em livros e estudos acadêmicos sobre o tema. Ao mesmo tempo, todos eles falavam de cooperativismo e se reconheciam ou eram reconhecidos como inseridos no cooperativismo.
Meu interesse orientou-se para o tema da economia solidária quando cursei, ainda na graduação, a disciplina oferecida na faculdade de Economia da UFRGS, chamada Economia Solidária. O programa dessa disciplina incluía a discussão sobre o cooperativismo, inserida em uma concepção mais ampla sobre a construção de uma economia nos moldes solidários. As principais questões abordadas diziam respeito à: eficiência produtiva, viabilidade econômica das práticas de economia solidária e em que medida elas poderiam ser consideradas uma alternativa ao modelo capitalista.
Após contato com alguns trabalhos sobre o referido tema, constatei a existência de diferentes entendimentos sobre a noção de economia solidária, do que é, do que deve ser e do que têm sido as experiências dessas práticas no Brasil.
Grande parte dos estudos produzidos sobre o tema no campo das Ciências Sociais é resultado de estudos sociológicos. Ao longo das leituras desses trabalhos, diferentes dúvidas surgiram, mas uma em especial permaneceu sem resposta: como os sujeitos inseridos na prática dita solidária dão sentido a ela? Essa inquietação me conduziu a buscar respostas através de uma abordagem antropológica sobre esse tema.

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Esses entendimentos eram, em certa medida, diferentes das propostas presentes em livros e estudos acadêmicos sobre o tema. Ao mesmo tempo, todos eles falavam de cooperativismo e se reconheciam ou eram reconhecidos como inseridos no cooperativismo.
Meu interesse orientou-se para o tema da economia solidária quando cursei, ainda na graduação, a disciplina oferecida na faculdade de Economia da UFRGS, chamada Economia Solidária. O programa dessa disciplina incluía a discussão sobre o cooperativismo, inserida em uma concepção mais ampla sobre a construção de uma economia nos moldes solidários. As principais questões abordadas diziam respeito à: eficiência produtiva, viabilidade econômica das práticas de economia solidária e em que medida elas poderiam ser consideradas uma alternativa ao modelo capitalista.
Após contato com alguns trabalhos sobre o referido tema, constatei a existência de diferentes entendimentos sobre a noção de economia solidária, do que é, do que deve ser e do que têm sido as experiências dessas práticas no Brasil.
Grande parte dos estudos produzidos sobre o tema no campo das Ciências Sociais é resultado de estudos sociológicos. Ao longo das leituras desses trabalhos, diferentes dúvidas surgiram, mas uma em especial permaneceu sem resposta: como os sujeitos inseridos na prática dita solidária dão sentido a ela? Essa inquietação me conduziu a buscar respostas através de uma abordagem antropológica sobre esse tema.

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