Nesta coletânea de crônicas, o escritor e jornalista Werneck reúne uma galeria de tipos difíceis de esquecer: Solange, a prima que adora falar difícil; Dona Alzira, que bolou um escudo de eucatex para se defender de um tarado munido de raio laser; e Samuel, que está de novo com a conversa de que o mundo vai acabar. Werneck é um contador de histórias como poucos. Ele narra com o ritmo preciso e o humor refinado que o tornaram conhecido como um dos melhores textos do jornalismo brasileiro. Como cronista, alia a capacidade de observação ao talento com as palavras. O resultado, que pode ser conferido nas 44 crônicas deste livro, é uma conversa que revela a humanidade dos personagens e do próprio autor.

Humberto Werneck, nascido em Belo Horizonte, em 1945, é jornalista e escritor. Trabalhou no Jornal da Tarde, no Jornal do Brasil e nas revistas IstoÉ, Veja e Playboy. É autor de O desatino da rapaziada (1992), O santo sujo — a vida de Jayme Ovalle (2008), O pai dos burros — dicionário de lugares-comuns e frases feitas (2009) e O espalhador de passarinhos & outras crônicas (2010), e organizador da antologia Boa companhia — Crônicas (2005). Escreve aos domingos no jornal O Estado de S. Paulo.