A Moral Do Começo

A Moral Do Começo: Sobre A Ética Do Nascimento é livro sobre a passagem do inexistente ao co-existente através do nascimento.

Nascer e morrer são cibernéticos – ainda que de maneiras distintas. A primeira diz respeito a incluir e a segunda a suprimir. São - como argumentou Bataille - desnecessários à vida de uma população que pode crescer por cessiparidade até os limites do seu ambiente.

Nascer e morrer são agências biopolíticas mesmo quando bastante
micropolíticas. A perspectiva de uma nova vida é cósmica e cosmopolítica. Fazer nascer invoca enormidades: o além-morte, a continuidade da espécie, a continuidade do planeta, a continuidade do ser e as tentações do nada, além das prudências do nada, das responsabilidades do nada, da moralidade do nada.

A Moral Do Começo: Sobre A Ética Do Nascimento é livro sobre a passagem do inexistente ao co-existente através do nascimento. Assim, ele discute fazer nascer e deixar nascer como cursos de ação que invocam opções que dizem respeito ao começo da vida (dos outros).

A Moral Do Começo gira em torno da tese antinatalista de que fazer nascer é condenável. A tese adquire nuanças que revelam que a passagem do não-ser ao ser está imbricada com a ideia mesma de negação e que a negação - ou melhor, as variedades de negação - tem um caráter ético associado às suas diferenças lógicas.

A Moral Do Começo se divide em duas partes. A primeira é uma troca de cartas entre Julio Cabrera e Hilan Bensusan sobre a natureza do antinatalismo – e, em consequência, sobre a(s) ética(s) negativa(s).

A segunda é uma reunião de textos entrelaçados de Ana Miriam Wuensch, Julio Cabrera e Hilan Bensusan sobre nascimento e novidade, nascimento e afirmação, nascimento e adoção.

O livro encerra com um posfácio de Ondina Pena, onde ela tenta não atar cabos nem comentar, mas abrir perspectivas. As vozes de Ana Miriam Wuensch e Ondina Pena aparecem transversalmente, mas rapidamente ocupam lugar central na discussão, como uma espécie de Outro que irrompe impensadamente num diálogo ele mesmo impensado.

O livro não pretendeu ser nem se tornou convergente. Há pelo menos três posições acerca da maioria das questões de que ele trata. Mas nenhuma delas é indiferente ao nascimento.

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Nascer e morrer são agências biopolíticas mesmo quando bastante
micropolíticas. A perspectiva de uma nova vida é cósmica e cosmopolítica. Fazer nascer invoca enormidades: o além-morte, a continuidade da espécie, a continuidade do planeta, a continuidade do ser e as tentações do nada, além das prudências do nada, das responsabilidades do nada, da moralidade do nada.

A Moral Do Começo: Sobre A Ética Do Nascimento é livro sobre a passagem do inexistente ao co-existente através do nascimento. Assim, ele discute fazer nascer e deixar nascer como cursos de ação que invocam opções que dizem respeito ao começo da vida (dos outros).

A Moral Do Começo gira em torno da tese antinatalista de que fazer nascer é condenável. A tese adquire nuanças que revelam que a passagem do não-ser ao ser está imbricada com a ideia mesma de negação e que a negação – ou melhor, as variedades de negação – tem um caráter ético associado às suas diferenças lógicas.

A Moral Do Começo se divide em duas partes. A primeira é uma troca de cartas entre Julio Cabrera e Hilan Bensusan sobre a natureza do antinatalismo – e, em consequência, sobre a(s) ética(s) negativa(s).

A segunda é uma reunião de textos entrelaçados de Ana Miriam Wuensch, Julio Cabrera e Hilan Bensusan sobre nascimento e novidade, nascimento e afirmação, nascimento e adoção.

O livro encerra com um posfácio de Ondina Pena, onde ela tenta não atar cabos nem comentar, mas abrir perspectivas. As vozes de Ana Miriam Wuensch e Ondina Pena aparecem transversalmente, mas rapidamente ocupam lugar central na discussão, como uma espécie de Outro que irrompe impensadamente num diálogo ele mesmo impensado.

O livro não pretendeu ser nem se tornou convergente. Há pelo menos três posições acerca da maioria das questões de que ele trata. Mas nenhuma delas é indiferente ao nascimento.

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