Jornais Centenários Do Brasil

Os jornais, criando diariamente grandes acontecimentos, ao selecionar, ao destacar ou ao relegar fatos ao esquecimento, operam uma seleção, no qual se valoriza aspectos e temas, em detrimento de outros.

Na contemporaneidade, os meios de comunicação ajudam a eleger quais fatos devem ser considerados como importantes para a agenda da sociedade e que são por eles registrados, ou seja, os mais memoráveis portanto. Dessa forma, acabam interferindo também na história a ser escrita e, por consequência, como um elemento da cultura da sociedade.

O jornal serve ao historiador e também a outros pesquisadores das Ciências Humanas e das Sociais Aplicadas não apenas como cristalizador de uma memória nacional, mas onde se pode perceber as dimensões do vivido, que se manifestam a partir de sua forma e de seu conteúdo.

Ao produzirem o acontecimento como ruptura algo que emerge na duração – a partir de um modelo de normalidade ou anormalidade considerado a priori – , os meios de comunicação tornam-se espécies de “senhores da memória” da sociedade, sendo detentores do poder de fixar o presente para um futuro próximo ou distante.

Para isso é dado aos jornalistas, como produtores de discursos, o direito de falar de fatos, eventos, ocorrências que não foram registrados em sua presença, sendo considerados produtores de um discurso credível. Suas palavras são aceitas como verdadeiras.

O relato jornalístico é revestido da característica de crível antes de qualquer outra presunção. Espera-se que no mundo jornalismo seja relatada a verdade e, nele, não haveria possibilidade de invenção da realidade.

Em função da importância social do jornalismo, este livro trata dos jornais mais longevos do Brasil. Em 2014, quando a pesquisa Jornais Centenários Do Brasil: Como E Por Que Sobrevivem Em Tempos De Convergência Midiática? foi iniciada eles eram 28, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Jornais (ANJ).

O objetivo desse estudo qualitativo é contribuir para os estudos de História dos Meios de Comunicação ou das Mídias, entendendo ambos como parte de um campo mais amplo: História da Comunicação.

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Na contemporaneidade, os meios de comunicação ajudam a eleger quais fatos devem ser considerados como importantes para a agenda da sociedade e que são por eles registrados, ou seja, os mais memoráveis portanto. Dessa forma, acabam interferindo também na história a ser escrita e, por consequência, como um elemento da cultura da sociedade.

O jornal serve ao historiador e também a outros pesquisadores das Ciências Humanas e das Sociais Aplicadas não apenas como cristalizador de uma memória nacional, mas onde se pode perceber as dimensões do vivido, que se manifestam a partir de sua forma e de seu conteúdo.

Ao produzirem o acontecimento como ruptura algo que emerge na duração – a partir de um modelo de normalidade ou anormalidade considerado a priori – , os meios de comunicação tornam-se espécies de “senhores da memória” da sociedade, sendo detentores do poder de fixar o presente para um futuro próximo ou distante.

Para isso é dado aos jornalistas, como produtores de discursos, o direito de falar de fatos, eventos, ocorrências que não foram registrados em sua presença, sendo considerados produtores de um discurso credível. Suas palavras são aceitas como verdadeiras.

O relato jornalístico é revestido da característica de crível antes de qualquer outra presunção. Espera-se que no mundo jornalismo seja relatada a verdade e, nele, não haveria possibilidade de invenção da realidade.

Em função da importância social do jornalismo, este livro trata dos jornais mais longevos do Brasil. Em 2014, quando a pesquisa Jornais Centenários Do Brasil: Como E Por Que Sobrevivem Em Tempos De Convergência Midiática? foi iniciada eles eram 28, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Jornais (ANJ).

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