Modernismos Em Diálogo

A produção de Flieg logrou conciliar o rigor da Nova Objetividade alemã e as contradições da modernização de viés industrialista que se implantava no Brasil

O presente livro reúne a maioria das conferências e todos os resumos expandidos das comunicações apresentadas no seminário internacional Modernismos Em Diálogo: O Papel Social Da Arte E Da Fotografia Na Obra De Hans Gunter Flieg, realizado no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2015.

O seminário teve como objetivo refletir sobre os desdobramentos dos processos de modernização no campo da cultura ocorridos em meados do século XX, tendo como mote questões suscitadas pela exposição do fotógrafo Hans Gunter Flieg realizada no MAC USP.

O evento buscou repensar as relações entre os imperativos econômicos e as inovações tecnológicas da modernidade no campo da produção imagética em um momento em que a cultura se tornava cada vez mais globalizada e centrada na visualidade.

Imigrante alemão de origem judaica, Hans Gunter Flieg chegou ao Brasil em 1939, instalando-se na capital paulista, que nas duas décadas seguintes passaria por um intenso processo de desenvolvimento industrial.

Foi em um mercado de trabalho emergente que ele deu início a suas atividades como fotógrafo, dedicando-se à indústria, ao design, à arquitetura e à publicidade.

A produção de Flieg logrou conciliar o rigor da Nova Objetividade alemã (Neue Sachlichkeit) e as contradições da modernização de viés industrialista que então se implantava no Brasil.

Sua obra deu materialidade visual a um imaginário repleto de promessas e potencialidades, nem sempre concretizadas, e esteve em sintonia com certas experiências modernistas ocorridas em outros países.

Investigar esses possíveis diálogos, a fim de situar a obra de Flieg em uma perspectiva global, foi o que motivou o convite aos conferencistas e a chamada pública para a apresentação de comunicações por parte de pesquisadores de áreas afins.

Realizado em um museu público universitário, o seminário, que originou este livro, buscou atender não apenas à comunidade acadêmica, mas também ao público interessado em geral.

As discussões propostas giraram em torno de quatro grandes eixos, a saber:

  1. Experiências modernistas;
  2. Hans Gunter Flieg, fotógrafo;
  3. A potência crítica da matéria moderna e
  4. Arte e técnica.

Ressalte-se, por fim, que a exposição foi resultado de uma parceria entre o MAC USP e o Instituto Moreira Salles. Já o seminário e o presente livro foram realizados pelo MAC USP, que contou com o apoio imprescindível da FAPESP, da CAPES e do PGEHA.

As três atividades somaram esforços para divulgar a obra de Hans Gunter Flieg e fomentar reflexões aprofundadas sobre o seu importante e pouco conhecido legado.

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O seminário teve como objetivo refletir sobre os desdobramentos dos processos de modernização no campo da cultura ocorridos em meados do século XX, tendo como mote questões suscitadas pela exposição do fotógrafo Hans Gunter Flieg realizada no MAC USP.

O evento buscou repensar as relações entre os imperativos econômicos e as inovações tecnológicas da modernidade no campo da produção imagética em um momento em que a cultura se tornava cada vez mais globalizada e centrada na visualidade.

Imigrante alemão de origem judaica, Hans Gunter Flieg chegou ao Brasil em 1939, instalando-se na capital paulista, que nas duas décadas seguintes passaria por um intenso processo de desenvolvimento industrial.

Foi em um mercado de trabalho emergente que ele deu início a suas atividades como fotógrafo, dedicando-se à indústria, ao design, à arquitetura e à publicidade.

A produção de Flieg logrou conciliar o rigor da Nova Objetividade alemã (Neue Sachlichkeit) e as contradições da modernização de viés industrialista que então se implantava no Brasil.

Sua obra deu materialidade visual a um imaginário repleto de promessas e potencialidades, nem sempre concretizadas, e esteve em sintonia com certas experiências modernistas ocorridas em outros países.

Investigar esses possíveis diálogos, a fim de situar a obra de Flieg em uma perspectiva global, foi o que motivou o convite aos conferencistas e a chamada pública para a apresentação de comunicações por parte de pesquisadores de áreas afins.

Realizado em um museu público universitário, o seminário, que originou este livro, buscou atender não apenas à comunidade acadêmica, mas também ao público interessado em geral.

As discussões propostas giraram em torno de quatro grandes eixos, a saber:

  1. Experiências modernistas;
  2. Hans Gunter Flieg, fotógrafo;
  3. A potência crítica da matéria moderna e
  4. Arte e técnica.

Ressalte-se, por fim, que a exposição foi resultado de uma parceria entre o MAC USP e o Instituto Moreira Salles. Já o seminário e o presente livro foram realizados pelo MAC USP, que contou com o apoio imprescindível da FAPESP, da CAPES e do PGEHA.

As três atividades somaram esforços para divulgar a obra de Hans Gunter Flieg e fomentar reflexões aprofundadas sobre o seu importante e pouco conhecido legado.

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