Povos Originários E Comunidades Tradicionais Vol. V

Povos Originários E Comunidades Tradicionais Vol. V: Trabalhos De Pesquisa E De Extensão Universitária é pulsante em todos os sentidos.

Não tem sido missão fácil (aliás, como nunca foi!) para estes coletivos lidar com tantos agravos proferidos aos seus territórios sagrados tomados de água pura, florestas imensas, rios caudalosos, sertões floridos, lagos, mares e manguezais com toda sorte de peixes, frutos e outros alimentos gerados pela natureza dadivosa. Tais territórios são fundamentais para a reprodução de seus modos de vida, os distinguindo daqueles que enxergam na natureza a fonte do lucro, das commodities.

Não podemos apagar de nossa memória o deflagrado “Dia do Fogo”, que levou abaixo grandes extensões de matas no bioma Amazônia, como nunca se viu nesta Terra Brasilis. E o Pantanal? O que fizeram com ele? Incêndios e destruição planejada nada têm a ver com as queimadas praticadas pelos povos indígenas, camponeses e comunidades tradicionais, como quiseram, de maneira vil, incriminar estes grupos sociais.

As queimadas, como práticas antigas das comunidades camponesas e povos tradicionais, são conduzidas a partir de princípios que respeitam o ciclo da natureza e têm como fundamento maior a produção de alimentos para a sustentação de suas famílias. Não bastasse essa constatação de terra arrasada pelo fogo, temos que suportar (o insuportável) as instituições e a ciência do país serem desqualificados pelos impropérios daquele que se diz chefe de Estado.

Para completar este cenário deplorável, veio a pandemia da covid-19, fazendo tombar anciãos, mulheres e homens, deixando um vazio tremendo entre suas comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e de outros grupos sociais. Com estes se foram tantos saberes, histórias…

Sem nenhuma política de saúde e estratégia protetiva para estes povos, o Estado brasileiro segue com sua ação etnocida. línguas, práticas de cura, religiosidades, maneiras de conviver com a natureza, cultura material e imaterial seguem em declínio num país que parece abominar a diversidade.

Não se trata de um Estado ausente. É uma questão de Estado presente, mas, com sua política voltada à outros atores, com metas claras para a exploração e destruição em nome de um desenvolvimento que tem se mostrado incompatível com os recados e princípios revelados pela natureza e pelos povos originários.

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Não podemos apagar de nossa memória o deflagrado “Dia do Fogo”, que levou abaixo grandes extensões de matas no bioma Amazônia, como nunca se viu nesta Terra Brasilis. E o Pantanal? O que fizeram com ele? Incêndios e destruição planejada nada têm a ver com as queimadas praticadas pelos povos indígenas, camponeses e comunidades tradicionais, como quiseram, de maneira vil, incriminar estes grupos sociais.

As queimadas, como práticas antigas das comunidades camponesas e povos tradicionais, são conduzidas a partir de princípios que respeitam o ciclo da natureza e têm como fundamento maior a produção de alimentos para a sustentação de suas famílias. Não bastasse essa constatação de terra arrasada pelo fogo, temos que suportar (o insuportável) as instituições e a ciência do país serem desqualificados pelos impropérios daquele que se diz chefe de Estado.

Para completar este cenário deplorável, veio a pandemia da covid-19, fazendo tombar anciãos, mulheres e homens, deixando um vazio tremendo entre suas comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e de outros grupos sociais. Com estes se foram tantos saberes, histórias…

Sem nenhuma política de saúde e estratégia protetiva para estes povos, o Estado brasileiro segue com sua ação etnocida. línguas, práticas de cura, religiosidades, maneiras de conviver com a natureza, cultura material e imaterial seguem em declínio num país que parece abominar a diversidade.

Não se trata de um Estado ausente. É uma questão de Estado presente, mas, com sua política voltada à outros atores, com metas claras para a exploração e destruição em nome de um desenvolvimento que tem se mostrado incompatível com os recados e princípios revelados pela natureza e pelos povos originários.

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