Do Que Tudo É Feito?

Desde os primórdios, o homem tem procurado entender o mundo físico e as transformações que nele ocorrem a partir de uns poucos ingredientes. A ideia é a de que, apoiando-se nesses ingredientes considerados básicos, pode-se entender todos os fenômenos que se observam aqui na Terra

bem como aqueles que ocorrem em regiões longínquas no Universo. Trata-se de uma forma de reducionismo. Vai um pouco além, no entanto, na medida em que não se atém apenas à questão dos constituintes de tudo mas também da sua dinâmica.
Há cerca de dois mil e quinhentos anos, alguns filósofos gregos já tentavam entender a “natureza das coisas” (algo a que eles chamavam genericamente de “ physis” ) a partir de constituintes e de conceitos que hoje podemos associar a forças. Os primeiros sábios a se preocuparem com o tema acreditavam na existência de apenas uma substância básica. Outros pensavam que seriam quatro, enquanto outros ainda acreditavam em cinco. Por outro lado, os atomistas propunham um número infinito de substâncias básicas, às quais deram o nome de átomos.
A percepção de que tudo pode ser entendido a partir de uns poucos constituintes e um número reduzido de forças prevalece até os dias de hoje. Ou seja, acreditamos que podemos entender tudo que ocorre, e que ocorreu, no Universo a partir de alguns poucos constituintes fundamentais, aos quais damos o nome de partículas elementares. Na descrição dos fenômenos fazemos uso de apenas quatro forças ou interações entre eles.
O número de constituintes fundamentais tem variado muito ao longo da história da humanidade.
Essa variação está relacionada não diretamente ao número desses objetos mas à mudança na nossa percepção de tais substâncias ao longo do tempo.
As substâncias básicas, hoje conhecidas como partículas elementares, são os objetos a partir dos quais todas as coisas são feitas.
Este livro tem por objetivo apresentar, levando em conta a evolução histórica, as partículas elementares, suas interações e seus diversos tipos de aglomerados. Ele é voltado para o público leigo e, por isso, em alguns momentos, talvez a linguagem peque um pouco pela falta de precisão.

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Desde os primórdios, o homem tem procurado entender o mundo físico e as transformações que nele ocorrem a partir de uns poucos ingredientes. A ideia é a de que, apoiando-se nesses ingredientes considerados básicos, pode-se entender todos os fenômenos que se observam aqui na Terra bem como aqueles que ocorrem em regiões longínquas no Universo. Trata-se de uma forma de reducionismo. Vai um pouco além, no entanto, na medida em que não se atém apenas à questão dos constituintes de tudo mas também da sua dinâmica.
Há cerca de dois mil e quinhentos anos, alguns filósofos gregos já tentavam entender a “natureza das coisas” (algo a que eles chamavam genericamente de “ physis” ) a partir de constituintes e de conceitos que hoje podemos associar a forças. Os primeiros sábios a se preocuparem com o tema acreditavam na existência de apenas uma substância básica. Outros pensavam que seriam quatro, enquanto outros ainda acreditavam em cinco. Por outro lado, os atomistas propunham um número infinito de substâncias básicas, às quais deram o nome de átomos.
A percepção de que tudo pode ser entendido a partir de uns poucos constituintes e um número reduzido de forças prevalece até os dias de hoje. Ou seja, acreditamos que podemos entender tudo que ocorre, e que ocorreu, no Universo a partir de alguns poucos constituintes fundamentais, aos quais damos o nome de partículas elementares. Na descrição dos fenômenos fazemos uso de apenas quatro forças ou interações entre eles.
O número de constituintes fundamentais tem variado muito ao longo da história da humanidade.
Essa variação está relacionada não diretamente ao número desses objetos mas à mudança na nossa percepção de tais substâncias ao longo do tempo.
As substâncias básicas, hoje conhecidas como partículas elementares, são os objetos a partir dos quais todas as coisas são feitas.
Este livro tem por objetivo apresentar, levando em conta a evolução histórica, as partículas elementares, suas interações e seus diversos tipos de aglomerados. Ele é voltado para o público leigo e, por isso, em alguns momentos, talvez a linguagem peque um pouco pela falta de precisão.

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