História Da Beleza

O corpo e a arte de se embelezar, do Renascimento aos dias de hoje. Nesta bem documentada obra, Vigarello dá-nos conta das transformações por que passaram os cânones da beleza através dos tempos, focando aquilo que agrada ou desagrada numa determinada cultura e numa dada época.
A beleza sempre distinguiu os indivíduos; ao mesmo tempo, traduz as oposições entre os grupos sociais, os géneros, as gerações. Objeto inquieto ou glorioso do espelho, a beleza é ela própria um espelho das sociedades.


No seu livro História da Beleza: o corpo e a arte de se embelezar, do renascimento aos dias de hoje, Georges Vigarello procura destacar as mudanças que ocorreram em relação ao corpo e à beleza a partir das “mudanças políticas, sociais e culturais de cada época”.
História Da Beleza mostra as transformações nos perfis de beleza de acordo com o tempo, as variações das formas, contornos, e posturas do corpo em cada época, os diferentes métodos que foram empregados em nome da beleza, que vai do uso de pós com misturas de pedras preciosas, ouro, prata ou pérola, ao sangue quente de galinha, a lama, as sangrias, o espartilho, até a era do botox e da lipoaspiração.
Durante o século XVII, coexistiram os discursos que acreditavam na existência de uma beleza ideal e na valorização de uma beleza natural.
Mas, “a ação sobre a beleza poderia então, mais do que antes, ser artificializada” e, assim, as mulheres continuaram fazendo uso do espartilho, de elixires, águas misturadas a perfumes e fogo do alambique, práticas de sangrias e clister para provocar depuração das impurezas do corpo, uma vez que, através dessas práticas, acreditava-se que estariam conservando os humores, produzindo o rejuvenescimento da tez e conservando a beleza do rosto.
O artifício também estava presente nos chamados cosméticos que variavam de óleos, águas de talco, pós, pomadas, águas virginais, perfume, pó-de-arroz, ruge, as chamadas moscas (minúsculas superfícies de tafetá coladas ao rosto) que eram acrescidas à maquiagem, além dos cuidados com os cabelos.
Conforme mostra Georges Vigarello, durante o século XVII, assim como o XVI, muitas foram as práticas utilizadas pelas mulheres em busca de corrigir os defeitos e adquirir beleza.
Percebe-se, também, que as formas utilizadas pelas mulheres para tornarem-se belas, em muitos casos, eram criticadas pela sociedade moralista, que defendia uma beleza natural, por considerar que ao apertar o corpo com o espartilho, ou fazer uso de maquiagem para disfarçar os defeitos do rosto, estariam enganando os homens em relação a sua “verdadeira beleza”.
Em muitos casos, a artificialidade poderia vir a ser aceita, quando a mulher utilizasse artifícios para conseguir um casamento...

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História Da Beleza mostra as transformações nos perfis de beleza de acordo com o tempo, as variações das formas, contornos, e posturas do corpo em cada época, os diferentes métodos que foram empregados em nome da beleza, que vai do uso de pós com misturas de pedras preciosas, ouro, prata ou pérola, ao sangue quente de galinha, a lama, as sangrias, o espartilho, até a era do botox e da lipoaspiração.
Durante o século XVII, coexistiram os discursos que acreditavam na existência de uma beleza ideal e na valorização de uma beleza natural.
Mas, “a ação sobre a beleza poderia então, mais do que antes, ser artificializada” e, assim, as mulheres continuaram fazendo uso do espartilho, de elixires, águas misturadas a perfumes e fogo do alambique, práticas de sangrias e clister para provocar depuração das impurezas do corpo, uma vez que, através dessas práticas, acreditava-se que estariam conservando os humores, produzindo o rejuvenescimento da tez e conservando a beleza do rosto.
O artifício também estava presente nos chamados cosméticos que variavam de óleos, águas de talco, pós, pomadas, águas virginais, perfume, pó-de-arroz, ruge, as chamadas moscas (minúsculas superfícies de tafetá coladas ao rosto) que eram acrescidas à maquiagem, além dos cuidados com os cabelos.
Conforme mostra Georges Vigarello, durante o século XVII, assim como o XVI, muitas foram as práticas utilizadas pelas mulheres em busca de corrigir os defeitos e adquirir beleza.
Percebe-se, também, que as formas utilizadas pelas mulheres para tornarem-se belas, em muitos casos, eram criticadas pela sociedade moralista, que defendia uma beleza natural, por considerar que ao apertar o corpo com o espartilho, ou fazer uso de maquiagem para disfarçar os defeitos do rosto, estariam enganando os homens em relação a sua “verdadeira beleza”.
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