A Agonia Da Alemanha: 1944-1945

Georges Blond - A Agonia Da Alemanha: 1944-1945

Foi entre julho de 1944 e maio de 1945 que se verificou a luta mais sangrenta da história da Europa.

Milhões de combatentes e montanhas de material foram empenhados em batalhas de inaudita violência, travadas com meios de destruição incomparavelmente superiores aos da guerra de 1914-1918. O centro daquele continente transformou-se num braseiro.

Para nos contar, ou melhor, para nos fazer reviver essa tragédia, Georges Blond colocou-se no centro do palco, ou seja, no território alemão assaltado, bombardeado, incendiado, invadido, correndo para todos os pontos de onde a ação se revestia de maior intensidade.

Uma enorme documentação existe agora sobre a Segunda Guerra Mundial, não apenas vista do lado aliado mas também do lado alemão, já que todos os arquivos políticos e militares do III Reich foram apanhados intactos.

No que respeita às unidades combatentes, a história é completada pelos inúmeros interrogatórios de oficiais, anexos aos processos de Nuremberg, e também pelas cartas de soldados recolhidas pelos Serviços de Informação aliados.

Analisando e confrontando esses  documentos, e também os sobreviventes da guerra, foi que Georges Blond conseguiu o material pura a sua narrativa, abrangendo desde a conspiração de 20 de julho de 1944 até à rendição final.

Assistimos às deliberações dos grandes chefes do III Reich, vemos os conjurados militares preparar e colocar a bomba destinada a fazer Hitler voar pelos ares.

Vivemos os episódios mais pitorescos da guerra em meio aos combatentes: infantaria em retirada na França e na Bélgica, pára-quedistas perdidos na neve das florestas por ocasião da contra-ofensiva alemã das Ardenas, defensores das pontes do Reno desmanteladas pelas bombas e fustigados pela irrupção dos carros de assaltos aliados. . .

Na frente de Leste encontramo-nos sob o dilúvio de aço da artilharia russa, a menor do mundo; vemos chegar a maré irresistível e terrificante do Exército Vermelho, fugimos pelas estradas com as massas da população em êxodo.

O crescendo é muito naturalmente conseguido pelo simples respeito à realidade histórica, reconstituída diante de nós como um filme, tendo por ponto culminante o inferno de Berlim, os derradeiros dias apocalípticos: três milhões de habitantes refugiados nos porões enquanto a batalha referve em meio aos incêndios, e nos subterrâneos do metropolitano os russos se batem a metralhadora e punhal com os últimos fanáticos defensores; e, nesse meio-tempo, Hitler lançando das profundidades do famoso bunker da Chancelaria ordens cada vez mais absurdas, numa atmosfera de semiloucura.

Na realidade, dificilmente se concebe um romance ou ficção de autor trágico que possa alcançar o grau de intensidade, dramática desta síntese rigorosamente histórica.

 

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

A Agonia Da Alemanha: 1944-1945

Georges Blond – A Agonia Da Alemanha: 1944-1945

Foi entre julho de 1944 e maio de 1945 que se verificou a luta mais sangrenta da história da Europa.

Milhões de combatentes e montanhas de material foram empenhados em batalhas de inaudita violência, travadas com meios de destruição incomparavelmente superiores aos da guerra de 1914-1918. O centro daquele continente transformou-se num braseiro.

Para nos contar, ou melhor, para nos fazer reviver essa tragédia, Georges Blond colocou-se no centro do palco, ou seja, no território alemão assaltado, bombardeado, incendiado, invadido, correndo para todos os pontos de onde a ação se revestia de maior intensidade.

Uma enorme documentação existe agora sobre a Segunda Guerra Mundial, não apenas vista do lado aliado mas também do lado alemão, já que todos os arquivos políticos e militares do III Reich foram apanhados intactos.

No que respeita às unidades combatentes, a história é completada pelos inúmeros interrogatórios de oficiais, anexos aos processos de Nuremberg, e também pelas cartas de soldados recolhidas pelos Serviços de Informação aliados.

Analisando e confrontando esses  documentos, e também os sobreviventes da guerra, foi que Georges Blond conseguiu o material pura a sua narrativa, abrangendo desde a conspiração de 20 de julho de 1944 até à rendição final.

Assistimos às deliberações dos grandes chefes do III Reich, vemos os conjurados militares preparar e colocar a bomba destinada a fazer Hitler voar pelos ares.

Vivemos os episódios mais pitorescos da guerra em meio aos combatentes: infantaria em retirada na França e na Bélgica, pára-quedistas perdidos na neve das florestas por ocasião da contra-ofensiva alemã das Ardenas, defensores das pontes do Reno desmanteladas pelas bombas e fustigados pela irrupção dos carros de assaltos aliados. . .

Na frente de Leste encontramo-nos sob o dilúvio de aço da artilharia russa, a menor do mundo; vemos chegar a maré irresistível e terrificante do Exército Vermelho, fugimos pelas estradas com as massas da população em êxodo.

O crescendo é muito naturalmente conseguido pelo simples respeito à realidade histórica, reconstituída diante de nós como um filme, tendo por ponto culminante o inferno de Berlim, os derradeiros dias apocalípticos: três milhões de habitantes refugiados nos porões enquanto a batalha referve em meio aos incêndios, e nos subterrâneos do metropolitano os russos se batem a metralhadora e punhal com os últimos fanáticos defensores; e, nesse meio-tempo, Hitler lançando das profundidades do famoso bunker da Chancelaria ordens cada vez mais absurdas, numa atmosfera de semiloucura.

Na realidade, dificilmente se concebe um romance ou ficção de autor trágico que possa alcançar o grau de intensidade, dramática desta síntese rigorosamente histórica.

 

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-astros-do-ceu-branca/

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog