O Amor E A Mídia

Francisco Rüdiger - O Amor E A Mídia: Problemas De Legitimação Do Romantismo Tardio

Na obra O Amor E A Mídia, Francisco Rüdiger aborda o romantismo e as relações amorosas sob os aspectos cultural, histórico e crítico.

O foco está nas relações entre o romantismo e a mídia. Apresenta-se o tema a partir da contextualização de objetos da indústria cultural.

A modernidade, a sociedade de consumo, a indústria cultural, a indústria cinematográfica, as revistas de gênero, as relações mediadas pela tecnologia e outras temáticas comparecem no estudo.

Conforme o autor, o romantismo é um movimento histórico ocidental, um fenômeno moderno, que se situa em relação ao progresso do individualismo fomentado pela expansão das relações de mercado, que é recriado e reinventado a partir das interações mediadas e das leituras feitas pela mídia.

O amor foi descoberto como “uma condição inerente ao ser humano”, mas “o romantismo se desenvolve de maneira entrelaçada à indústria cultural”, tornando-se parte da vida cotidiana do capitalismo.

O resultado é o surgimento de uma espécie de romantismo consumista. De um lado, “o romantismo, entendido em sentido puro, é a eliminação de tudo o que é funcional, econômico, político e moral num relacionamento, por obra de uma paixão absolutamente singular entre duas (ou mais) pessoas”.

De outro, porém, é “um fenômeno calçado em motivos irracionais, cuja legitimidade é e, provavelmente, será sempre disputada em meio a uma época dominada pelo cálculo racional”.

As pessoas interagem em meio às redes de relações que circulam, elaborando o que se chama de afetos e sensações, mas esses, de algum modo, estão sendo erodidos pela contemporaneidade.

O autor constata que “o capitalismo rompeu com as estruturas que regulavam os relacionamentos afetivos em bases familiares, religiosas ou comunitárias, lançando-nos em uma situação cada vez mais anárquica e desregrada”.

Agora, as pessoas vivem paixonites descartáveis, sabendo que tais relações se distinguem do relacionamento romântico mais autêntico. A evolução do romantismo na era burguesa possibilitou uma forma de construção de relacionamentos por interesses, com a finalidade de crescimento material e formação de família.

 

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Francisco Rüdiger – O Amor E A Mídia: Problemas De Legitimação Do Romantismo Tardio

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O foco está nas relações entre o romantismo e a mídia. Apresenta-se o tema a partir da contextualização de objetos da indústria cultural.

A modernidade, a sociedade de consumo, a indústria cultural, a indústria cinematográfica, as revistas de gênero, as relações mediadas pela tecnologia e outras temáticas comparecem no estudo.

Conforme o autor, o romantismo é um movimento histórico ocidental, um fenômeno moderno, que se situa em relação ao progresso do individualismo fomentado pela expansão das relações de mercado, que é recriado e reinventado a partir das interações mediadas e das leituras feitas pela mídia.

O amor foi descoberto como “uma condição inerente ao ser humano”, mas “o romantismo se desenvolve de maneira entrelaçada à indústria cultural”, tornando-se parte da vida cotidiana do capitalismo.

O resultado é o surgimento de uma espécie de romantismo consumista. De um lado, “o romantismo, entendido em sentido puro, é a eliminação de tudo o que é funcional, econômico, político e moral num relacionamento, por obra de uma paixão absolutamente singular entre duas (ou mais) pessoas”.

De outro, porém, é “um fenômeno calçado em motivos irracionais, cuja legitimidade é e, provavelmente, será sempre disputada em meio a uma época dominada pelo cálculo racional”.

As pessoas interagem em meio às redes de relações que circulam, elaborando o que se chama de afetos e sensações, mas esses, de algum modo, estão sendo erodidos pela contemporaneidade.

O autor constata que “o capitalismo rompeu com as estruturas que regulavam os relacionamentos afetivos em bases familiares, religiosas ou comunitárias, lançando-nos em uma situação cada vez mais anárquica e desregrada”.

Agora, as pessoas vivem paixonites descartáveis, sabendo que tais relações se distinguem do relacionamento romântico mais autêntico. A evolução do romantismo na era burguesa possibilitou uma forma de construção de relacionamentos por interesses, com a finalidade de crescimento material e formação de família.

 

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-menino-contador-de-historias-borda-alca-colorida/

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