Poder Suave

Utilizado pela primeira vez pelo cientista político Joseph Nye na década de 1980, o termo poder suave (soft power) designa a capacidade de um Estado ou uma instituição influenciar a opinião pública para que seus objetivos sejam cumpridos. Acompanhando a humanidade há milênios, o poder suave se fez sentir sobretudo na cultura.
O exemplo mais clássico é Hollywood, que, com seus filmes e produtos dele derivados, reproduz um estilo de vida que serve muito bem aos interesses americanos no campo da política e da economia.


Porém, diversos outros tipos de poder suave têm mostrado sua força ao longo dos séculos, deixando claro que ideias podem, por vezes, ser mais persuasivas que canhões.
Publicação única no Brasil, fruto de mais de dois anos de intensas pesquisas e dezenas de entrevistas, Poder Suave explica os mecanismos de ação do poder suave e sua expressão em áreas como música, cinema, artes plásticas, dança e artes visuais.
Obra atual e perene, é dedicada a estudantes e profissionais de Comunicação, Relações Internacionais e Ciências Políticas, mas sobretudo a todos aqueles que desejam conhecer melhor uma força tão sutil e, ao mesmo tempo, inquestionável.
A opção, aqui, de tratar do poder suave apenas no âmbito da cultura vai ao encontro, inclusive, do pensamento do próprio Nye. Em entrevista ao autor deste livro, ele afirma que o poder suave de um país reside principalmente em sua cultura (alta cultura ou cultura popular), em seus valores e políticas.
“Cultura e valores são mais permanentes que políticas. Meu livro mais recente, Is the American century over?, afirma que, mesmo quando a economia da China ultrapassar a dos Estados Unidos, o país não vai superar os Estados Unidos no poderio militar e no poder suave. Quanto aos Brics, acredito ser uma coalizão diplomática que combina um poder decadente (Rússia) com quatro poderes em ascensão. Também pode ser visto como composto por dois poderes autoritários (China e Rússia) e três poderes democráticos (Brasil, Índia e África do Sul), o que torna o poder suave dos primeiros bastante limitado”, diz Nye.

 

 

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“Cultura e valores são mais permanentes que políticas. Meu livro mais recente, Is the American century over?, afirma que, mesmo quando a economia da China ultrapassar a dos Estados Unidos, o país não vai superar os Estados Unidos no poderio militar e no poder suave. Quanto aos Brics, acredito ser uma coalizão diplomática que combina um poder decadente (Rússia) com quatro poderes em ascensão. Também pode ser visto como composto por dois poderes autoritários (China e Rússia) e três poderes democráticos (Brasil, Índia e África do Sul), o que torna o poder suave dos primeiros bastante limitado”, diz Nye.

 

 

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